Deserto e paixão de ‘Duna: Parte 2’
Fãs da saga de Dennis Villeneuve aguardavam com ansiedade por esta nova aventura épica
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Com o talento e a mística da direção de Dennis Villeneuve, chega hoje aos cinemas “Duna: Parte 2” a partir do roteiro que coescreveu, com Jon Spaihts, baseado no romance homônimo de Frank Herbert. Villeneuve é o diretor franco-canadense que já impactou as audiências do mundo com “Blade Runner 2049”, “Os Suspeitos”, “Sicário”, “O Homem Duplicado”, entre outros.
Depois de dirigir a primeira parte da saga, já vista nas telas, ele retorna “Duna: Parte Dois” explorando a jornada mítica de Paul Atreides, vivido com intensidade pelo ator franco-americano de 28 anos, em flamante crescimento cinematográfico, Timothée Chalamet. Ao lado de Chani, encarnada pela popular norte-americana Zendaya, e dos Fremen, o povo que vive no deserto, vive uma parceria trilhando um caminho que pode levá-los à guerra. Assim Paul poderá vingar-se dos conspiradores que destruíram sua família.
Mesclando romance, drama, ficção e aventura, a trama se torna um épico e coloca o personagem de Chalamet também diante da difícil escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo conhecido. Para complicar, o jovem tem o dom de ter premonições sobre o futuro, que só ele pode prever.
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Deserto
A segunda parte de “Duna” começa exatamente onde terminou a primeira: no deserto. Aliás, importantes momentos do filme atual, até metade de suas três horas de duração, se passam no próprio deserto, com Javier Bardem e o próprio Chalamet “pilotando” os vermes gigantes atraídos pelo som nas dunas. Além dos perigos naturais do planeta desértico Arrakis, o jovem protagonista, ao estilo “o predestinado”, deve unir seu povo para proteger seus recursos naturais e evitar que sejam explorados por forças malignas. Além de Timothée Chalamet e Zendaya, que ficam no foco das câmeras por muitos momentos, surgem na tela as atuações de Oscar Isaac, Rebecca Ferguson, Jason Momoa, Charlotte Rampling e Austin Butler como o vilão Feyd Hautha. Um elenco de respeito que trata de dar sustentação à trama levada às telas pela Warner Bros. Pictures.
Contagiante. Em vídeo recentemente apresentado pela produtora, Zendaya, concentrada como Chani, contou também que a alegria do diretor era sempre contagiante. “Ele sempre vem trabalhar muito feliz. Esta paixão revigora a todos nós”. E isso se percebe na trama, construída em base a cenas potentes, uma história envolvente e efeitos especiais de altíssima qualidade. Aliás, este é o tipo de filme que só ganha real proporção de sua magnitude como obra cinematográfica, na tela grande e no som poderoso das salas de cinema.
Para quem viu o primeiro longa-metragem chamado “Duna: Parte 1”, ficou claro o detalhado trabalho de apresentação do universo criado pelo escritor Frank Herbert, autor do livro base da saga. Dennis Villeneuve topou o projeto para fazer a trilogia, na qual esta segunda parte chega como um “filme transitório”. No final dele a gente percebe que está tudo pronto para o terceiro título que já tem até nome: “O Messias de Duna”.