Diretor de "Deadpool" deixa segundo filme por diferenças com Ryan Reynolds
Divergências criativas envolvendo o peso entre humor e cenas de ação teriam sido responsáveis pela saída
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O The Hollywood Reporter informou que questões sobre o direcionamento da sequência, como o peso entre o humor e as cenas de ação, entre o diretor e o ator Reynolds, foram as responsáveis pela saída do primeiro. O rompimento, contudo, foi amigável, segundo noticiou o site.
Em abril, a 20th Century Fox confirmou que Reynolds e Miller retornariam para o segundo longa, ao lado dos roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick. Miller foi um dos responsáveis por transformar o filme do mercenário em uma realidade.
O personagem havia aparecido no filme "X-Men Origens: Wolverine", de 2009, também interpretado por Reynolds, um grande fã do anti-herói. A descaracterização foi tamanha que qualquer projeto envolvendo "Deadpool" passou a ser visto com receio por parte dos fãs. Em 2011, Miller assinou um contrato com a Fox para tentar mudar isso. O projeto não foi para frente.
O diretor, então, decidiu "vazar" imagens de uma cena do filme que estava fazendo. Bastante próximo da linguagem dos quadrinhos, com frequente quebra da quarta parede (quando o personagem fala diretamente com o público, olhando para a câmera), a cena caiu no gosto dos fãs e a Fox decidiu voltar ao projeto.
"Deadpool" chegou aos cinemas neste ano e arrecadou impressionantes 782 milhões de dólares ao redor do mundo. Dono de um orçamento de 58 milhões de dólares, o filme era considerado de alto risco por se tratar de um filme de super-heróis para o público adulto, com muito sangue, cenas de violência e linguagem imprópria para menores de 18 anos.
"Deadpool 2" está previsto para chegar aos cinemas em 2018.