Disney demite James Gunn por tuítes sobre estupro e pedofilia
Diretor de "Guardiões da Galáxia" pediu desculpas pelas publicações antigas
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As publicações datavam de um período entre 2008 e 2011 e foram capturadas e divulgadas por usuários do Twitter apoiadores de Donald Trump, a quem Gunn critica frequentemente nas redes sociais, para provar que há uma "conspiração operando em Hollywood". As postagens originais foram apagadas, mas as imagens divulgadas mostram que o conteúdo continha comentários ofensivos sobre sexo oral com crianças, por exemplo.
Gunn utilizou o Twitter para pedir desculpas pelas declarações. "Muitas pessoas que seguiram minha carreira sabem como eu comecei. Eu me via como um provocador, fazendo filmes e contando piadas que eram ultrajantes e abordavam tabus. Como eu disse publicamente muitas vezes, na medida em que eu me desenvolvi como pessoa, meu trabalho e meu humor também se desenvolveram. Não posso dizer que sou melhor, mas sou muito diferente do que eu era há alguns anos. Hoje eu tento enraizar meu trabalho mais no amor e na conexão do que em raiva. A época em que eu falava coisas só para chocar e ver as reações acabou. No passado, eu me desculpei pelo meu humor que ofendeu pessoas. Eu me sinto arrependido e realmente quis dizer tudo que disse nas minhas desculpas. Para deixar registrado, quando eu fiz estas piadas, eu não estava fazendo isso. Eu sei que é uma declaração estranha e que pode parecer óbvia, mas estou aqui dizendo isso. Esta é a verdade completa: eu costumava fazer piadas ofensivas. Eu não faço mais. Eu não culpo meu passado por isso, mas me sinto mais humano e mais criativo hoje. Amo vocês todos", escreveu em uma série de postagens.
James Gunn estava trabalhando em "Guardiões da Galáxia Vol. 3" e, inclusive, já havia entregue o roteiro do terceiro filme da franquia estrelada por Chris Pratt. O filme, que ainda não começou a ser rodado, tem previsão de estreia para 2020.