Dramas e galáxia de guardiões nos cinemas

Dramas e galáxia de guardiões nos cinemas

Nos destaques das estreias na telona estão final de franquia bilionária e dramas humanos reais

Marcos Santuario

O terceiro filme da série ‘Guardiões da Galáxia’ promete encerrar a trilogia iniciada por James Gunn

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Já se constatou que, na última década, os filmes de heróis estão entre os líderes de expectativa de audiência nas salas de cinema. E é nessa onda que chega hoje às telonas “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, a franquia que, desde o seu primeiro filme, em 2014, já faturou mais de um bilhão de dólares ao redor do mundo.

O terceiro filme promete encerrar a trilogia iniciada por James Gunn com uma trama que traz nova aventura baseada no passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper). Peter Quill, vivido por Chris Patt, precisa ajudar sua equipe nessa missão para salvar a vida de Rocket ao mesmo tempo que luta para superar a perda de Gamora, na pele da talentosa Zoe Saldaña. Mas esta missão pode significar o fim dos Guardiões como conhecemos, se não for um sucesso. 

Dançando no Silêncio

Outra estreia tem a direção da franco-argelina Mounia Meddour, a mesma de “Papicha”. A novidade se chama “Dançando no Silêncio” e resulta em um filme que tem, ao centro, a dança. Não se trata só de uma manifestação artística, mas também em uma maneira com a qual as personagens praticam a sororidade e lidam com traumas. Na trama, Houria (Lyna Khoudri) é uma jovem argelina que sonha em ser bailarina. A jovem tem uma dupla jornada de trabalho e vida.

Durante o dia trabalha como camareira e, à noite se envolve com apostas ilegais. Quando ganha nas apostas acaba sendo agredida por um homem. A partir daí, depois do que passa no hospital, seu corpo não é mais o mesmo, e acaba precisando esquecer o sonho do balé. Mas, ao lado de outras mulheres também traumatizadas, ela descobrirá como lidar com suas perdas e seguir em frente.

O olhar cinematográfico da diretora passa pela linguagem corporal das personagens. Na encenação está a importância dos corpos, dos gestos e dos movimentos. Ao invés de filmar dança, ela decidiu focar nas dançarinas, dando a elas total liberdade de movimento. Meddour, que também assina o roteiro, já revelou que a origem do filme vem de seu desejo de explorar a sociedade argelina contemporânea.

Bem-vinda, Violeta

E tem novidade brasileira também em destaque nas telonas. Uma delas é “Bem-vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha e estrelado pela brasileira Débora Falabella e pelo argentino Dario Grandinetti (ator do “Fale com Ela”, de Pedro Almodóvar). O drama retrata as vivências da escritora Ana ingressando em um laboratório literário na Cordilheira dos Andes, onde vai mergulhar em um método intenso e não convencional. Ela acaba vivendo a vida dos próprios personagens, quando a ficção sai do controle e se transforma na própria Violeta. A produção é inspirada no romance “Cordilheira”, de autoria de Daniel Galera.

As filmagens foram feitas em Ushuaia, na Patagônia Argentina, e o filme já foi premiado como Melhor Filme no Austin Film Festival, Melhor Ator para Darío Grandinetti no Festival do Rio, e Spirit Award na categoria Longa-metragem de Ficção no Brooklyn Film Festival. Também estão no elenco Germán De Silva, María Ucedo, Freddy Johnson e Mariano Sayavedra. 


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