Drummond inspira novo trabalho da Cia H de Ivan Motta

 Drummond inspira novo trabalho da Cia H de Ivan Motta

“EXTtimidades” estreia no Teatro Bruno Kiefer e homenageia o fotógrafo Cláudio Etges, falecido recentemente e que acompanhou a trajetória do coletivo

Correio do Povo

Composto por quatro coreografias, espetáculo de dança contemporânea falta de comunicação, a frustração e as incertezas em um relacionamento.

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A Companhia H estreia, nesta terça e quarta, “EXTimidades”, espetáculo de dança contemporânea baseado no poema “Necrológio dos Desiludidos do Amor”, de Carlos Drummond de Andrade. Com direção de Ivan Motta, apresenta quatro coreografias, como se fossem quatro curta-metragens, cujas histórias apresentam como denominador comum a falta de comunicação, a frustração e as incertezas em um relacionamento, no qual nenhum dos envolvidos acredita que sobreviverá. As apresentações ocorrem às 20h, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736). Ingressos no site www.portoveraoalegre.com.br.

“O espetáculo foi concebido como forma de explorar a ambiguidade emocional, que envolve nossas verdadeiras intenções quando estamos na iminência da perda e do rompimento de uma relação. Para tanto, serão mostradas, através de quatro casais, este momento de rompimento. Embora sejam pequenas histórias coreografadas diferentes entre si, apresentam a mesma fragilidade e vulnerabilidade final”, explica o diretor e coreógrafo, Ivan Motta. A montagem é dedicada ao fotógrafo Claudio Etges, que acompanhou, como amigo e profissional, a trajetória de 25 anos da Companhia H.  Ele faleceu no último dia 30 de novembro, aos 62 anos, vítima do coronavírus. No elenco, Andressa Pereira, Bruno Manganelli, Caleo Alencar, Driko Oliveira, Didi Pedone, Edison Garcia, Fera Carvalho Leite, Igor Zorzella e Rossana Scorza, nomes conhecidos da cena gaúcha.

Sobre a Cia H
A Companhia H foi criada em 1995, a partir da reunião dos bailarinos Aldo Gonçalves, Aldair Rodrigues, Eduardo Severino, Luciano Tavares e Ricardo Leon e do coreógrafo Ivan Motta. Na época, eles tinham como foco usar a temática masculina e suas derivações como forma de expressão. A partir de 1997, bailarinas foram incorporadas ao elenco.
No ano de 2020, nos primeiros meses da pandemia, a companhia celebrou 25 anos e, desde então, toda a sua produção visa a evolução do H de Homem para H de Humanidade.


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