Duas noites com o mais barítono dos astros pop

Duas noites com o mais barítono dos astros pop

O último romântico Lulu Santos apresenta a turnê "Barítono", que celebra seus 70 anos de idade, neste sábado e domingo no Araújo

Correio do Povo

Aos 70 anos, o barítono Lulu Santos vem se renovando e se reinventando

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Lulu Santos é um romântico pop situado em um lugar muito especial na música brasileira. Aos 70 anos, Luiz Maurício diz que esta data é apenas uma efeméride usada para justificar a turnê que começou no mês passado e que chega à capital gaúcha neste sábado. A turnê “Barítono” mostra mais uma faceta deste roqueiro e guitarrista dos anos 1980, do hitmaker, do criador pop, do produtor, do jurado de reality musical, entre tantas outras. O giro de Lulu está em Porto Alegre, para show neste sábado às 21h e no domingo, às 20h, no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685), com ingressos pela Sympla

A turnê se chama "Barítono", nome de uma região de canto mais grave (um pouco menos grave do que o baixo) e que é a sua região de expressão vocal, que apareceu pela primeira vez, como Lulu recorda, com a canção "Esse Brilho em Seu Olhar", do álbum "O Ritmo do Momento", de 1983. Este registro vocal voltou a ficar evidente em 2000, quando lançou "Lulu Santos Acústico MTV". Os tons das canções ficaram mais baixos e as pessoas se lembram, Lulu baixou as tonalidades mais das músicas nessas versões acústicas do que nas gravações originais.

Sobre a escolha do tema da turnê, Lulu dá conta da escolha em um texto de divulgação: "Admiti tardiamente várias coisas importantes sobre mim, entre elas o fato de ser um barítono, cantor de tessitura vocal grave. Desde que 'assumi' essa condição, como costuma acontecer com essas coisas, facilitou enormemente minha vida e arte. Sou barítono com paixão, gosto dos graves, gosto de como minha voz soa nesta região". Ele também falou sobre o disco "Acústico": “O primeiro passo foi em 2000 quando gravei e lancei o álbum Acústico. Ali, por conforto e sabedoria, baixei um tom de boa parte do repertório e funcionou perfeitamente. Agora, 20 anos depois, percebi que, se baixasse mais um tom, algumas canções voltariam a ser cantáveis sem sobressaltos ou esforço”.

No repertório, estão canções de todas as épocas, começando com “Toda Forma de Amor”, seguindo com “Um Certo Alguém” e “O Último Romântico”, terminando com “Tão Bem”, “Casa” e um cover “Descobridor dos Sete Mares”, de Tim Maia. Uma das músicas mais recentes que pode entrar no setlist é o remix dos DJs e produtores Scarlatelli, BARC e Reeis, “Sábado à Noite”, do álbum “Calendário”, de 1999. Na divulgação da canção, se dá a proporção da renovação de Lulu por ser “versão mais funky, preservando vocais, leve, nostálgica, atemporal e dançante”.


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