Em "Top Gun: Maverick" Tom Cruise retorna indomável às telonas

Em "Top Gun: Maverick" Tom Cruise retorna indomável às telonas

Destaque nos cinemas a partir de hoje o filme traz o astro de Hollywood em ação aos 59 anos

Marcos Santuario

Nesta sequência de ‘Top Gun: Ases Indomáveis’ Pete ‘Maverick’ Mitchell é vivido por um Tom Cruise chamado a ensinar e escolher

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Badalado e exibido há poucos dias no Festival de Cannes, chega hoje aos cinemas a esperada sequência de “Top Gun: Ases Indomáveis”. Agora, em “Top Gun: Maverick” o público vai acompanhar a história de Pete “Maverick” Mitchell, vivido por um Tom Cruise sempre com cara de garoto e, aos 59 anos, com o desejo de ele mesmo fazer as cenas de ação. Tal narrativa de vida, a trama coloca o astro como o piloto “à moda antiga” da Marinha que coleciona muitas condecorações, medalhas de combate e grande reconhecimento pela quantidade de aviões inimigos abatidos nos últimos 30 anos. Mas, com tudo isso, segue sendo o mesmo piloto rebelde de sempre, que rompe limites e desafia a morte. Já nas primeiras cenas o perfil do astro fica estampado na ação. Por isso, e mais, é chamado não para voar, mas para ensinar e selecionar um grupo de pilotos para uma missão quase suicida. Em meio a isso, subtramas vão envolvendo com romance, pegadas cômicas e referências ao primeiro filme com o astro-piloto.

Um dos personagens mais importantes do filme é o som. Embalado com a brilhante trilha sonora criada pelo gênio de Hans Zimmer, e repleto de peripécias aéreas, a produção se mostra uma potência sonora, digna de estar na tela grande. Aliando a tradição cultuada de Zimmer ao contemporâneo talento revelado de Lady Gaga, o filme se fortalece e une o novo reluzente ao tradicional aplaudido e celebrado.

Naquele 1986, quando ganhava as telas, “Top Gun - Ases Indomáveis” faturou 357 milhões de dólares ao redor do mundo, e não é de duvidar que a nova aventura de Cruise também tenha êxito financeiro. Aos 36 anos do clássico, a nova produção aposta na temática do fator humano como fundamental no mundo contemporâneo das guerras tecnológicas. 

Para dirigir esta sequência, foi chamado o jovem realizador de comerciais e filmes norte- americano Joseph Kosinski, de 48 anos. Famoso pelo uso da computação gráfica, Kosinski estreou como diretor de cinema com “Tron: Legacy”, sequência do filme de 1982 “Tron”, e “Oblivion”, de 2013, e também com Cruise no papel principal. 
Os trabalhos anteriores do diretor envolveram principalmente uso de computação gráfica em comerciais, como os feitos para os jogos Halo 3 e Gears of War. Claro que alguns destes efeitos também estão na atual trama que envolve o capitão Maverick. Os tais efeitos não são protagonistas, mas cumprem um papel importante para tornar as duas horas de exibição do filme um pouco mais amenas, pela mescla de elementos digitais ao universo humano das relações na trama.

Se na produção anterior, no papel do piloto em formação Pete “Maverick” Mitchell, Tom Cruise virou estrela e sex simbol, com cenas românticas ao lado de Kelly McGillis, agora o affair é com a atriz Jennifer Connely. Kelly alegou não ter sido escalada para a continuação por sua idade atual. Outra presença marcante na tela relembra o filme origem, em que há o célebre diálogo no qual Tom Cruise e Val Kilmer disputam: “Meu avião é maior do que o seu”. Kilmer surge, tal homenagem na tela, após enfrentar, na vida real, um câncer na garganta, em 2017. 


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