Empresas de streaming conquistam novos mercados
O Spotify e seus rivais dominaram as manchetes musicais em 2014
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Swift e outros críticos acusam as empresas que oferecem o serviço - que permite ao usuário acessar sem limites e de maneira instantânea um catálogo gigantesco de música a partir do computador ou do celular - de recompensar muito mal os artistas e acelerar a morte do formato álbum.
No entanto, a entrada dos países emergentes, onde as vendas de discos nunca representaram lucros expressivos para as gravadoras, pode mudar o debate. O streaming poderia seduzir a crescente classe média desses países, que nunca teve a tradição de adquirir discos. Assim, a Warner Music chegou a um acordo no mês passado com a empresa chinesa Tencent que inclui o streaming, o primeiro pacto do estilo assinado por uma das três grandes gravadoras do mundo no país de maior população do planeta.
A arrecadação com música digital na América Latina aumentou 124% de 2010 a 2013, muito acima da média mundial, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica. O Spotify está presente em 58 países. Na Ásia foram criadas muitas empresas locais. O Ganaa.com, que pertence ao grupo de jornais The Times of India, permite aos usuários o acesso a milhares de listas de reprodução, ouvir estações de rádio ou aproveitar as canções em vários rankings, que vão da música tradicional indiana até a clássica.
A Índia, que está perto de superar os Estados Unidos como o segundo país com maior população conectada à internet, pode registrar um crescimento do consumo digital de música de 22% ao ano até 2016, segundo a consultoria KPMG.