Encruza apresenta show único em Porto Alegre

Encruza apresenta show único em Porto Alegre

Grupo que surgiu da junção do Metá Metá, Passo Torto e agora Sambas do Absurdo toca no Theatro São Pedro

Arte & Agenda

Apresentação única do Encruza será nesta quarta-feira, às 21h, no Theatro São Pedro

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O projeto Encruza surgiu da junção dos grupos paulistanos Metá Metá e Passo Torto, além dos inúmeros projetos musicais compartilhados por Juçara Marçal, Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos, Romulo Fróes e Thiago França. “Encruza” foi a alcunha escolhida por este coletivo de artistas para identificar, além de suas produções autorais, também sua importante atuação em trabalhos de outros artistas como Elza Soares, Jards Macalé e Criolo.

A discografia pessoal de cada um de seus integrantes é reconhecida como uma das mais importantes na música popular brasileira produzida neste século, tendo deixado sua marca em aclamados álbuns como “Encarnado”, “Delta Estácio Blues”, “Rastilho”, “São Mateus Não é Um Lugar Assim tão Longe”, “Metal Metal”, “Barulho Feio”, “Motor”, “Passo Elétrico”, entre muitos outros.
No show da Encruza em Porto Alegre, que será realizado nesta quarta-feira, às 21h, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/nº se junta ao grupo o cantor, compositor e produtor musical Gui Amabis, que integra, ao lado de Juçara Marçal e Rodrigo Campos, o “Sambas do Absurdo”, projeto que é uma das muitas ramificações deste coletivo e que fará parte do repertório que contemplará toda a diversidade de sua produção, apresentando ao público, além das características individuais dos trabalhos de cada um de seus integrantes, os pontos de interseção entre eles e seus muitos desdobramentos.

Para explicar este encontro da Encruza, o cantor, compositor e instrumentista Romulo Fróes disse em entrevista à dupla Theo Tajes e Eduardo Reis que a junção se deu pela estranheza, acompanhado de risos. “O Rodrigo Campos começa a tocar cavaquinho de um jeito diferente. O Thiago França começa a explorar o saxofone e o Marcelo Cabral começa a explorar o baixo. Tem toda uma experimentação do próprio instrumento e, muito naturalmente, a gente foi se aproximando. Eu me lembro que, antes de eu conhecer o Rodrigo e o Kiko Dinucci, todo mundo falava que eu tinha que conhecer o Rodrigo e o Kiko. Parecia que a galera também queria juntar a gente. Então foi uma coisa natural, a gente virou amigos. E tinha esse sentimento de nós todos, da Encruza, de que algum dia a gente ia fazer um show coletivo. O “Clube da Encruza'”, destacou Romulo.

Sobre o conceito do cruzamento de talentos que seria a Encruza, Romulo Fróes arremata: “Havia essa coisa de encruzilhada, de cruzamento. Os cruzamentos. Aí sai o disco do Rodrigo, depois tem o disco do Cabral, tem o meu disco. Os projetos vão acontecendo, Passo Torto, Metá Metá, e a gente lidando com a Elza Soares, com o Criolo. Três ou quatro de nós seis estavam sempre trabalhando juntos. Mas como esse negócio de clube é meio esquisito, meio seita, e só entra quem é sócio, aí tiramos Clube e virou só Encruza”.
Os ingressos para a apresentação desta quarta-feira à noite podem ser adquiridos no site do Theatro São Pedro e no local duas horas antes do espetáculo. 


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