Epiceno e Festó estreiam na agenda cênica

Epiceno e Festó estreiam na agenda cênica

Os dois projetos foram contemplados pelo edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, da Fundação Marcopolo e Sedac-RS

Débora Ingrid no espetáculo 'Cartas para Violeta', do Ceará, integra o projeto Festó

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A experimentação de corpos que reconhecem a si mesmos como corpos falantes e que questionam o corpo socialmente construído é o ponto de partida de "Epiceno", vídeoperformance produzida e dirigida por Carol Martins. Unindo dança, circo e performance, estreia hoje no IGTV do Instagram @projetoepiceno e estará na programação do Porto Alegre em Cena, dias 20 e 21 de outubro. 
O trabalho envolveu, além das gravações, duas oficinas: de perna de pau, com Luciano Fernandes e poéticas corporais, com Carlota Albuquerque. Escrito por Hiperlinque, "Epiceno" é um substantivo usado para designar animais com apenas um gênero. A partir disso, oito performers atravessam significados predeterminados de negociação entre feminino/masculino, criando uma ficção de si mesmos. Alterando o equilíbrio e o desequilíbrio possível, eles apresentam corpos que podem ser humanos, animais, plásticos, artificiais, que alteram também sua estatura normal.
Tem início hoje o Projeto Festó, programação oficial do Quarta Parede – Festival Internacional de Artes Cênicas, que transmitirá, até 4 de setembro, espetáculos e ações formativas de forma on-line e gratuita. Seis estados brasileiros participam desta primeira edição, que conta em parte com acessibilidade em Libras e transmissão no YouTube do Grupo Borogodó, realizador do evento em parceria com a 5 Atos Produções, de Porto Alegre. Os espetáculos ficarão dois dias disponíveis para apreciação do público, que poderá participar dos bate-papos após as transmissões. Destacam-se “Inquérito 5736 - Apenas uma Parte da Verdade”, da Cia. de Segunda (RJ), que abre o festival com uma adaptação híbrida do texto “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes e “Pindaúna", da Cia. Sacana (SP), que evoca a importância da ancestralidade à medida em que discute a violência contra corpos pretos no mundo contemporâneo globalizado. Já em “Cartas para Violeta”, do Ceará, Débora Ingrid se inspira na obra da compositora Violeta Parra e nas memórias da casa de barro de sua avó. 


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