Escultura de Picasso provoca batalha judicial

Escultura de Picasso provoca batalha judicial

Avaliada em 100 milhões de dólares, "Buste de femme" está em exposição em Nova Iorque

AFP

Comerciantes norte-americano e inglês protagonizam disputa por obra construída em 1931

publicidade

O comerciante norte-americano Larry Gagosian recorreu à justiça para ser reconhecido como o único proprietário de uma escultura de Picasso avaliada em mais de 100 milhões de dólares, que um negociante britânico afirma ter comprado. A obra - "Buste de femme (Marie Thérèse)" de 1931 - é atualmente exibida no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), que sedia a maior exposição consagrada às esculturas de Pablo Picasso em 50 anos.

Gagosian afirma ter comprado a escultura em maio de 2015 diretamente da filha do artista, Maya Widmaier-Picasso, por 105,8 milhões de dólares. Ele diz ter pago até o momento 79,7 milhões de dólares, quase 80% do preço total. Gagosian também garante que tem um acordo de venda com um magnata de Nova Iorque, que ficará com a escultura após a exposição no MoMA acabar no dia 7 de fevereiro.

Segundo Gagosian, em outubro passado ele recebeu um e-mail da empresa britânica Pelham Europe, que se apresenta como a proprietária da escultura e teria ameaçado embargá-la na cidade. A Companhia, fundada e dirigida por um ex-especialista da casa de leilões Christie's, Guy Bennett, afirma ter concluído, em novembro de 2014, um acordo de venda com Maya Widmaier-Picasso, através da corretora Connery, Pissaro e Seydoux, por 36,9 milhões de dólares.

A Pelham Europe teria pago 6,5 milhões de dólares à filha de Picasso, que depois desistiu da venda. Gagosian, citado pelo jornal "The New York Times", afirma que a empresa britânica agiu em nome da família real do Catar e pede a justiça americana que o declare o proprietário exclusivo da escultura.

Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta quarta-feira, dia 1 de maio de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895