Estado paga dívida com empresa de segurança e Margs reabre
Outros espaços culturais também voltam a contar com equipe regular
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O impasse começou na última quarta-feira, quando a Job Vigilância designou apenas dois funcionários para monitorar cada espaço cultural público pela qual é responsável. A Casa de Cultura Mario Quintana manteve atividades graças ao auxílio financeiro da associação de amigos do espaço. Já o Margs, que costuma contar com 20 seguranças, decidiu fechar ao público. A Biblioteca Pública e o Memorial do Rio Grande do Sul também tiveram a segurança afetada.
O secretário da Cultura do Estado, Victor Hugo, ressalta que, apesar das dificuldades enfrentadas pelo governo desde o ano passado, a situação só saiu da normalidade durante 48 horas. Ele ainda, afirmou que não foi preciso retirar verbas de incentivo a projetos culturais para que o atendimento fosse mantido nos museus.
“Faço parte de um governo que também tem dificuldades em outras áreas. Eu até escuto as pessoas dizerem que a primeira área a ser cortada é a Cultura. Não, né, gente: estamos no segundo ano e este ambiente de normalidade vinha ocorrendo. Tivemos uma dificuldade que durou 48 horas. Na Casa de Cultura já tínhamos um outro modelo com seguranças privados pagos pela associação de amigos. O mais difícil era no Margs e isso está sendo restabelecido”, disse Victor Hugo.
Mesmo com as restrições, a Lei de Incentivo à Cultura mantém orçamento de R$ 35 milhões neste ano. A segurança terceirizada de todos os espaços culturais do Estado custa R$ 359 mil ao mês à secretaria. Victor Hugo ainda anunciou que, através de licitação já em andamento, o gasto deverá ser reavaliado.