Estreia nova saga da franquia “Jurassic”

Estreia nova saga da franquia “Jurassic”

Destaque de hoje nos cinemas é "Jurassic World: Domínio", que promete mobilizar seus fãs

Marcos Santuario

Laura Dern e Sam Neill são rostos conhecidos que retornam à trama que envolve humanos e dinossauros

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Utilizando a técnica do documentário, os primeiros momentos de “Jurassic World: Domínio”, que estreia hoje nos cinemas, vai relembrando ou informando o espectador sobre o que veio antes deste filme. Recurso interessante e importante para quem não lembra ou não acompanhou as produções da franquia bilionária.

Aqueles que estavam ansiosos pelo retorno dos dinossauros e seus contemporâneos podem festejar pois verão “muito do mesmo”. O prometido final épico da era jurássica está nas telonas a partir de hoje com momentos de aventura, muita ação e os esperados efeitos especiais para recriar os animais jurássicos, unindo passado e futuro. 

Agora “Jurassic World: Domínio” chega reunindo duas gerações, com Chris Pratt e Bryce Dallas Howard acompanhados por Laura Dern, Jeff Goldblum e Sam Neill. Os rostos conhecidos encontram novas personagens para ir compondo as tramas que envolvem os humanos e os animais, em uma busca por convivência mais harmoniosa. 

A direção é do norte-americano Colin Trevorrow e acontece quatro anos após a destruição da Isla Nublar, relembrada já naqueles primeiros minutos documentais. Na atualidade da trama, os dinossauros vivem lado a lado com os humanos em uma pseudo convivência harmônica. Isso no mundo inteiro. A partir desta convivência surgem também as reflexões a que a produção pode levar. Será possível manter esse frágil equilíbrio? São dois mundos que poderão, de uma vez por todas, viver em sintonia e dividindo espaços e alimentos? E quais os limites da ganância e do desejo de novas descobertas por parte dos humanos? Estas e outras questões que envolvem o universo humano e dos animais pré-históricos permeiam as duas horas e meia de duração do filme. 

O mesmo Colin Trevorrow foi responsável pelo sucesso de “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”, que conquistou uma bilheteria global recorde de 1,7 bilhão de dólares, com os personagens criados por Michael Crichton. O roteiro é de Emily Carmichael, a mesma de “A Batalha de Big Rock”, com a parceira do próprio Colin Trevorrow a partir de história de Derek Connolly (“Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”) e do diretor. A produção de “Jurassic World: Domínio” tem as potentes assinaturas de Frank Marshall Patrick Crowley e do lendário criador da franquia Steven Spielberg. No total, o universo de Jurassic já rendeu cerca de bilhões de dólares e agora incrementa com novos efeitos visuais e mais tempo de ação e aventura em diversos espaços que podem surpreender. 

Quem surge novo no elenco são os nomes de DeWanda Wise (“Ela Quer Tudo”), o indicado ao Emmy Mamoudou Athie (“Arquivo 81”), Dichen Lachman (“Agentes da S.H.I.E.L.D.”), Scott Haze (“Minari: Em Busca da Felicidade”) e Campbell Scott (“O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro”). Já aqueles rostos conhecidos e que vão manter o vínculo do público com a nova produção da franquia se completam com BD Wong, como Dr. Henry Wu; Justice Smith, como Franklin Webb; Daniella Pineda, como Dr. Zia Rodriguez; e Omar Sy como Barry Sembenè.

Coprodução de olho na ‘Ilha’

Uma das estreias de hoje nas telas é do documentário “O Último País”, uma coprodução entre Brasil, Cuba e Angola, com apoio do Go Cuba da Holanda e da Ley Goyazes de incentivo à cultura. A direção é de Gretel Marin, e a ideia do filme surgiu em 2011 quando ela e o produtor Belém Oliveira faziam mestrado em cinema na França. O documentário foi filmado em 2015, quando a diretora decidiu voltar a Cuba para testemunhar as mudanças que estavam acontecendo na “sua ilha” e questionar o que significavam para amigos, vizinhos e a população em geral. O filme esteve em festivais da Holanda, Espanha e Rio.

Drama libanês indicado ao Oscar

Também chega às telonas hoje “1982”, filme dirigido pelo cineasta libanês Oualid Mouaness, e estrelado pela atriz e cineasta Nadine Labaki, diretora de “Cafarnaum”. “1982” traz o olhar delicado e sensível de um conto resiliente do primeiro amor, em meio a um contexto de estragos que uma guerra produz. A história se passa em escola e os pais enfrentam dificuldade para buscar seus filhos, vivendo o desafio de resgatar as crianças quando a guerra, já esperada, se torna uma realidade. Professores e funcionários não sabem o que fazer enquanto tentam poupar os alunos.


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