Estrelas de "Lady Bird" esperam futuro de mais oportunidades para mulheres em Hollywood

Estrelas de "Lady Bird" esperam futuro de mais oportunidades para mulheres em Hollywood

Greta Gerwig, Saoirse Ronan e Laurie Metfcalf acreditam que acontecimentos dos últimos meses de 2017 mudaram status quo da indústria cinematográfica

Correio do Povo

As três estão indicadas ao Oscar

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O longa-metragem "Lady Bird", que chega aos cinemas brasileiros em 15 de fevereiro, apresentará aos espectadores três mulheres em apresentações arrebatadoras: atrás das câmeras, Greta Gerwig tem um trabalho preciso, enquanto em frentes aos equipamentos de gravação, as atrizes Saoirse Ronan e Laurie Metfcalf oferecem atuações emocionantes. Elas estão indicadas ao Oscar (melhor direção e roteiro original; atriz; e atriz coadjuvante respectivamente) e projetam um futuro "diferente" em Hollywood para as mulheres após os escândalos de assédio sexual. Em entrevista à revista Entertainment Weekly, elas consideraram que os movimentos "#MeToo" e "Time’s Up" são fundamentais para abrir oportunidades para artistas femininas.

"Tenho que dizer que foi muito legal estar no tapete vermelho do Globo de Ouro e sentir esse apoio, pelo menos dentro da indústria, e sentir o impulso por trás disso", disse Laurie, norte-americana de 62 anos. "Se esse germe puder se espalhar de país para outras indústrias e locais de trabalho será ótimo", considerou. "Algo que eu acho que começaremos a ver é que mais roteiros começarão a ser escritos por mulheres. Isso porque os produtores já se mostraram um pouco mais abertos e espero que eles chamem mais mulheres roteristas e diretoras para ouvir suas ideias. Espero que sintam que nós também merecemos chances e que esses projetos sigam em desevolvimento", comentou Saoirse, a estrela irlandesa de 23 anos, vencedora do Globo de Ouro por seu papel no filme.

Greta apontou que o sucesso de bilheterias de "Mulher-Maravilha", dirigido por Patty Jenkins, é um exemplo de como as coisas começarão a mudar para melhor. "Eu tenho esperança", diz ela. "Esse filme é incrível - e também, foi tão bem sucedido. Eu acho que quando se trata de isso, é um negócio - o sucesso não é porque ela é uma mulher, mas que ela fez um filme realmente excelente que as pessoas realmente responderam. No passado, como em 'Missão Madrinha de Casamento', as pessoas ficaram supresas. Parecia que todos os anos haveria um filme de sucesso liderado por um monte de mulheres! Agora está acontecendo de forma consistente e é como se elas dissessem: 'Não, não é loucura. É um bom negócio", opinou.

Ela também disse que está entusiasmada por um momento em que filmes como "Missão Madrinha de Casamento" não serão contextualizados ou comparados com uma história masculina. "Já ouvi muitos dizerm que é como se fosse 'Se Beber Não Case' para mulheres. Não precisa ser a contrapartida de algo, pode ser algo único", elucidou. "Lady Bird", eleito o melhor filme de comédia ou musical no Globo de Ouro, acompanha a jovem Christine, que gosta de ser chamada de "Lady Bird". Ela embarca numa jornada de descoberta sobre a vida no último ano de escola, quando tem que lidar com questões como namoro, futuro e a relação conturbada com a mãe.



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