Exposição "ViaRua" está aberta para visitação no Museu da Ufrgs

Exposição "ViaRua" está aberta para visitação no Museu da Ufrgs

Projeto curatorial colaborativo explora as relações entre os espaços institucionais de arte e a vida das ruas

Correio do Povo

Fotografia do artista contemporâneo Ário Rodrigues para a exposição "ViaRua"

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O Museu da Ufrgs (rua Oswaldo Aranha, 277) está com a exposição "ViaRua", conduzida por Ana Albani de Carvalho, professora do Departamento de Artes Visuais da Ufrgs e curadora. O projeto curatorial colaborativo ocupa o mezanino do Museu com a participação de sete artistas convidados, com trabalhos que exploram questões identitárias, incluindo gênero e racialidades, estabelecendo um diálogo com a vida pulsante das ruas, muitas vezes perpassada pela violência. A visitação estará aberta até o dia 4 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. O evento integra as comemorações dos 105 anos do Instituto de Artes (IA) da Ufrgs. 

A exposição é resultado de um laboratório conjunto com estudantes dos cursos de bacharelado e licenciatura em Artes Visuais do IA/Ufrgs, visando conectar a produção mais recente de jovens artistas que operam temáticas e linguagens urbanas, como lambes, grafites, fotografia, vídeo e desenho com materiais não convencionais.

O objetivo é, também, colocar em debate os lugares e espaços destinados à arte, tais como Museus e Galeria, estabelecendo um diálogo com a vida das ruas. Por isso, a principal estratégia de divulgação da mostra consiste em lambes espalhados pelas ruas de Porto Alegre, como um atrito entre o recinto fechado do Museu e a multiplicidade visual da urbe.

Apresentando trabalhos de artistas contemporâneos – Ário Gonçalves, Balbina de Sá, Karen Villela, Leonardo Lopes, Marcela Futuro, Matheus Maurante e Nazú Ramos – a mostra aborda temas relacionados à vida urbana, seus imaginários e sensibilidades, explorando mídias contemporâneas e linguagens diversas, desde o desenho, passando pela fotografia, vídeo, objeto-instalação e lambes. Entre fotografias, lambes, objeto-instalação, desenho e vídeo afloram a exposição de momentos da vida íntima, das formas contemporâneas de relacionamento afetivo via aplicativos, imagens que questionam a arquitetura hostil, feminicídio, violência doméstica e a desumanização dos corpos na calçada. Os temas são abordados de forma singular e poética, com certa leveza e beleza visual, sem descartar alusões à história da arte.


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