Favorito ao Oscar, "O Regresso" chega aos cinemas nesta quinta
"O Filho de Saul", destaque de Melhor Filme Estrangeiro, também estreia nas telonas
publicidade
Vive em meio a uma realidade de violência no oeste americano, com homens dispostos a ganhar a vida caçando. Em uma das cenas mais intensas do filme Glass/DiCaprio briga intensamente com um urso. Daí em diante, a luta pela sobrevivência, motivada em parte pelo ódio e pela vingança, dão os contornos desta aventura dramática cercada de neve por todos os lados, com imagens capturadas do Canadá à Patagônia.
• Leia a crítica completa
O abandono é um dos pontos em questão, e o parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy) incorpora o rival sem respeito ou remorso, com individualismo brutal. O resultado vem com performance marcante de DiCaprio, e ousadia narrativa e estética de Iñarritu. Combinação que pode render mais do que bilheteria.
História sobre o nazismo é a favorita no Melhor Filme Estrangeiro
Em uma história ambientada no ano de 1944, e no campo de concentração de Auschwitz, durante a II Guerra Mundial, Saul (Géza Röhrig) é um judeu obrigado a trabalhar para os nazistas. O primeiro longa-metragem do realizador húngaro Laszlo Nemes aborda com força e emoção o tema do Holocausto.
Em “O Filho de Saul”, que chega aos cinemas também nesta quinta, o personagem acaba sendo um dos responsáveis em limpar as câmaras de gás após dezenas de outros judeus serem mortos. Em meio à tensão do momento e às dificuldades inerentes desta tarefa, ele reconhece entre os mortos o corpo que julga ser de seu filho.
• Leia a crítica completa
A partir disso ele passa a enfrentar as agruras da busca de um rabino. Vai a outros campos, interroga silenciosamente seus companheiros de sofrimento, para encontrar aquele que poderia realizar enterro digno ao corpo daquela criança, seguindo suas crenças e tradições. A produção nos mostra dois dias da vida sofrida deste prisioneiro.
“O Filho de Saul” já recebeu prêmios que indicam seu favoritismo ao Oscar, que era desejo de conquista da produção brasileira “Que Horas Ela Volta”, de Anna Muylaert. Um dos mais importantes foi o grande prêmio da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci), recebido no Festival de Cannes.
