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Tá na Mesa presta homenagem à 65ª Feira do Livro de Porto Alegre

Reunião teve presença da patrona do evento literário Marô Barbieri

Marô Barbieri foi uma das convidadas do Tá na Mesa | Foto: Guilherme Almeida
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Uma homenagem à 65ª Feira do Livro de Porto Alegre foi realizada em uma reunião-almoço ocorrida nessa quarta-feira na Federasul. A patrona da Feira deste ano, Marô Barbieri, foi uma das convidadas a falar no evento Tá na Mesa. Recepcionada pela presidente da Federasul, Simone Leite, a escritora teve a companhia dos ex-patronos Dilan Camargo e Cíntia Moscovich, para um bate-papo que contou ainda com o escritor Felipe Daiello e a jornalista Tânia Carvalho. Representantes da Câmara do Livro também estiveram presentes. O tema da Feira, “A Curiosidade é o que nos Move”, norteou a conversa, assim como a necessidade de se atrair novos leitores. 

Com tantos e reconhecidos contadores de histórias reunidos, o encontro divertiu a plateia por meio do bom humor, dos causos e da poesia expostos pelos palestrantes, sem deixar de levantar reflexões sobre a importância da leitura. “Dá vontade de ficar toda a tarde aqui ouvindo as histórias de vocês”, comentou Simone Leite para os escritores ao final do encontro. 

Páginas da vida 

Cíntia Moscovich trouxe um depoimento familiar, relembrando que o seu pai foi comerciante e empreendedor. “Meu pai sempre incentivou a leitura em casa, porque queria que os filhos se tornassem adultos com autonomia. A família tem de dar o exemplo”, opinou, sobre o incentivo à leitura.

Já Dilan contou que nasceu pobre, feio e numa cidade do Interior, Itaqui. Foi a leitura que lhe abriu horizontes. “Os livros foram minha fortaleza de papel”, disse. “Antes da estética da palavra, precisamos valorizar a ética da palavra”, completou.

A patrona Marô Barbieri, por sua vez, contou que algumas pessoas lhe perguntam o que é necessário para ser um escritor. “É preciso amar a palavra. Assim como o bailarino usa o corpo e o músico utiliza um instrumento para sua arte, o escritor usa a palavra. Por isso, antes de escrever é preciso ler”, afirmou.

Sobre o fato de ter sido eleita patrona, ela declara que está sendo maravilhoso. “Represento um segmento, o de escritores de literatura feita para crianças, que cresceu muito e batalho para que seja cada vez mais valorizado”, disse. 

Correio do Povo