Fernando Morais leva a espionagem cubana para a Praça

Fernando Morais leva a espionagem cubana para a Praça

“Os últimos soldados da Guerra Fria” conta a história da Rede Vespa nos anos 1990

Janine Souza / Correio do Povo

Fernando Morais apresentou seu livro na Feira

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Se a espionagem ganhou glamour e fama na pele do bonitão James Bond, a incrível história dos agentes secretos cubanos que se infiltraram em organizações dos Estados Unidos mostra um outro viés. Em “Os últimos soldados da Guerra Fria” (Cia. das Letras), Fernando Morais conta a história dos 14 agentes secretos da Rede Vespa, criada em Cuba no início da década de 1990, cujo objetivo era espionar alguns dos 47 grupos anticastristas sediados na Flórida.

Neste domingo, ele esteve na Feira do Livro, ao lado do jornalista Ruy Carlos Ostermann, conversando com o público no Memorial do Rio Grande do Sul, e depois concedeu autógrafos na Praça da Alfândega. Morais contou que se apaixonou pela história. “Ao mesmo tempo em que fala de espionagem, tem dramas humanos e bastidores políticos. Se James Bond era rodeado de mulheres e bem sucedido, os agentes secretos cubanos viviam numa total pindaíba”, diz o autor.

“O livro revela o fundo da alma, também expõe o nível de agressão dos EUA contra Cuba, que já dura 50 anos”, define o escritor.

Recém chegado de Pelotas, Fernando Morais tem a agenda cheia até o dia 10 de dezembro, período em que seguirá divulgando o seu último livro. Na conversa com o público na Feira, o jornalista e escritor não escondeu o lado “avô coruja” e mostrou no seu tablet a foto da neta: “É a cara do avô”, brincou ele>



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