Festival de Cinema de Gramado celebra bom público em sua edição de 50 anos

Festival de Cinema de Gramado celebra bom público em sua edição de 50 anos

Após restrições da pandemia, Festival voltou a lotar sessões de filmes e movimentar Gramado

Adriana Androvandi

47º Festival de Cinema de Gramado ocorre em agosto

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O 50° Festival de Cinema de Gramado chega ao fim, na noite deste sábado, na cerimônia de premiação, com a entrega dos troféus Kikitos. No entanto, em entrevista coletiva, a organização do Festival aproveitou e já fez um breve balanço desta edição antes do evento noturno. Distante após dois anos com a pandemia, o público retornou ao evento e foi celebrado.

Um dos pontos positivos foi a entrada com valor mais acessível para o público em geral. Antigamente era cobrado ingresso. Neste ano, para obter os tíquetes de entrada os interessados deviam levar 2 quilos de alimento não perecível na bilheteria, localizada na Sociedade Recreio Gramadense. "Sempre há uma parte reservada a patrocinadores e convidados na plateia. E nem sempre quem conseguiu ingresso fica até o final, porque são 2 longas-metragens e 2 curtas por noite", explicou Diego Scariot, diretor de eventos da Gramadotur. E ressalta: "Estamos muito contentes com esta edição do festival, o objetivo foi atingido".

Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, destacou os 50 anos do festival. "Chegamos nesta edição com certa maturidade", disse ela, ressaltando o apoio dos patrocinadores. Ela também destacou que o Cine Embaixador, onde ocorrem as sessões de cinema, é uma propriedade privada e que o festival precisa pagar aluguel para usá-lo. A intenção atual é comprá-lo e já está em andamento um edital de compra", adiantou.

A artista argentina Soledad Villamil, que integra a curadoria dos longas ao lado de Marcos Santuario e Dira Paes, contou que este foi seu primeiro festival de Gramado presencial como curadora, pois quando assumiu o cargo começou a pandemia. Ao lado de Santuario, foi destacado que a visibilidade que o festival dá aos filmes ajuda em suas trajetórias. "Todos os filmes que passam aqui ganham o mundo", comentou Santuario. 

A experiência on-line dos dois últimos anos resultou em que parte da programação continuasse sendo híbrida, de maneira que a Mostra Competitiva de Documentários Brasileiros foi exibida pelo Canal Brasil. Nesta categoria, o vencedor já foi anunciado. É "Um Par para Chamar de Meu", de Kelly Spinelly (SP), que fala sobre etarismo ao abordar casos de mulheres idosas que contratam personal dancers para levá-las para dançar.


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