Festival destaca o folclore do RS pela dança

Festival destaca o folclore do RS pela dança

Apresentações, oficinas e lives estão na programação do festival Povos do RS, que ocorre de hoje até 11 de abril

Afro-Sul Odomodê é a atração do dia 26 de fevereiro do festival Povos do RS

publicidade

O folclore, herança cultural que nos acompanha, no legado que viaja de geração em geração, é o mote do Festival Povos do RS, que desta sexta-feira até diz 11 de abril irá oferecer uma programação diversificada, envolvendo performances ao vivo e lives de grupos de dança e folclóricos. Serão três noites de apresentações, dez micro aulas virtuais e dez oficinas, envolvendo 200 trabalhadores das artes, que poderão ser conferidos gratuitamente. Grupos da cultura negra, de etnias diversas, das danças populares e tradicionais estarão presentes no evento, contemplado com a Lei Aldir Blanc.

Após a Segunda Guerra Mundial, a Unesco criou uma forma de promover a união entre os povos por meio de festivais internacionais de folclore espalhados pelo mundo. Desde então, entre os grupos folclóricos se criou essa tradição de unir-se em eventos não competitivos, a fim de disseminar seu trabalho, conhecimento, atualizar seus repertórios e, sobretudo, trocar com outros grupos do gênero. No RS já é tradição festivais de folclore que anualmente trazem convidados de muitas partes do globo, para mostrar sua dança. Em 2021, em função da pandemia da Covid-19, nossos comportamentos sofreram drásticas alterações, mas a arte resiste e acha seus caminhos. O “Povos do RS” chega com essa proposta de união, discussões sobre diversos temas pertinentes ao folclore, memória, história e legado e a troca de saberes, como forma de valorização da nossa cultura. Entre os grupos presentes estão Andanças, Kadima, Jupem, Afro-Sul Odomode, CTG Brigadeiro Raphael Pinto Bandeira, Rancho Folclórico, Centro Cultural Italiano Giovanotti, Grupo Solovey, Grupos Folclóricos de Estrela e Cia. de Dança Afro Daniel Amaro.

O meio digital proporciona novas formas de criar e sentir. A lição que o isolamento traz é de que devemos seguir investindo na convivência virtual de qualidade, estreitando laços e práticas e proporcionando novas experiências. As oficinas colaboram muito nesse processo, pois familiarizam o público com o que será apresentado tornando a experiência mais agradável e enriquecedora.

Sob a direção geral de Cláudia Maria Dutra e Silva, o festival vem reforçar a memória de nosso povo, através de sua manifestação artística e diversidade. Pelo Instagram @povosdors, as lives tem início hoje, com o grupo Kadima, às 12h. A partir do dia 12 deste mês, elas serão realizadas às 19h30min, com o grupo Jupem; CTG Brigadeiro Raphael Pinto Bandeira (dia 19); Afro-Sul Odomode (dia 26); Rancho Folclórico da Casa dos Açores (1º de março); Centro Cultural Italiano Giovanotti (8 de março); Folclore Ucraniano Solovey (15 de março); Grupos Folclóricos de Estrela (22 de março); Cia. de Dança Afro Daniel Amaro (29 de março) e Andanças (5 de abril). De 9 a 11 de abril terão vez as oficinas, na parte da tarde e apresentações, sempre às 20h. Mais informações podem ser obtidas nas plataformas digitais da iniciativa.


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta quarta-feira, dia 1 de maio de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895