Festival do Audiovisual em Recife busca pluralidade nas telas

Festival do Audiovisual em Recife busca pluralidade nas telas

Tradicional Cinema São Luiz é palco para exibições de filmes de várias partes do país

Marcos Santuário

Filme de abertura da edição 2018 do CinePE será "Mulheres Alteradas"

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Na próxima terça-feira, dia 29, o CinePE - Festival do Audiovisual deve chegar à sua 22ª edição, em Recife. Segundo os organizadores, a busca pela programação plural, diversidade de linguagens e narrativas, tem sido mote de escolhas e decisões. Até o dia 4 de junho, o evento, que já em seus inícios buscou inspiração no Festival de Gramado, transforma o tradicional Cinema São Luiz em palco para as exibições de filmes de diversas partes do país.

A noite de abertura da edição 2018 do CinePE será com a exibição hors-concours do filme “Mulheres Alteradas”, de Luis Pinheiro (SP), distribuído pela Paris Filmes, com elenco estrelado por nomes como Deborah Secco, Alessandra Negrini, Maria Casadevall, Monica Iozzi, Sérgio Guizé e Daniel Boaventura.

Trata-se de uma comédia adaptada dos quadrinhos de Maitena, no qual os caminhos de quatro mulheres se cruzam em situações típicas do universo feminino da autora. Na mesma noite, será exibido o curta em animação “Desculpe, me afoguei”, de Hussein Nakhal e David Hachby (RJ), também dentro da mostra hors-concours. Esse curta é uma coprodução internacional da ONG Médicos Sem Fronteiras e do Studio Kawakeb, de Beirute, no Líbano. Foi inspirado em uma carta, alegadamente encontrada junto ao corpo de uma pessoa que se afogou no mar Mediterrâneo.

Já a principal competição, a de Longas-Metragens Nacionais, terá a participação de seis produções brasileiras: “Os Príncipes”, de Luiz Rosemberg Filho (RJ); “Henfil”, de Angela Zoé (RJ); “Meu Tio e o Joelho de Porco”, de Rafael Terpins (SP); “Marcha Cega”, de Gabriel Di Giacomo (SP); “Christabel”, de Alex Levy-Heller (RJ); e “Dias Vazios”, de Robney Bruno Almeida (GO).

Realizado por Sandra Bertini, diretora da produtora BPE, o 22º CinePE teve curadoria da consultora e representante comercial da empresa CiaRio, Edina Fujii, reconhecida e responsável por ações que revolucionaram a produção cinematográfica nacional; do crítico e programador do circuito Cine Materna Edu Fernandes; e do crítico e palestrante de cinema Danilo Calazans.

No universo das homenagens, além da atriz Cássia Kis, da cineasta Kátia Mesel e da empresa Box Brasil, o CinePE rende homenagem ao ator Rodrigo Santoro. O astro, que estava entre os homenageados do festival no ano passado, não pôde comparecer ao evento por causa do nascimento de sua primeira filha, Nina. Ele é esperado já no dia 29 de maio, data da abertura do festival, quando deve acontece a homenagem à sua trajetória.

Dono de um currículo que o consolida como um dos atores mais atuantes na contemporaneidade cinematográfica brasileira, Santoro fez trabalhos na teledramaturgia brasileira com papéis em novelas como “Explode Coração” (1995) e “Suave Veneno” (1999). O ator também protagonizou a icônica minissérie “Hilda Furacão” (1998), na qual deu vida a um frade que se apaixona por uma prostituta. Nos cinemas, é lembrado por atuações em “Bicho de Sete Cabeças” (2000), de Laís Bodanzky; “Abril Despedaçado” (2001), de Walter Salles; e “Carandiru” (2003), de Héctor Babenco, entre outros. Ele foi Calunga de Melhor Ator em 2001, por “Bicho de Sete Cabeças”.

Este ano, pela primeira vez, o público poderá opinar por meio do aplicativo oficial do festival, já disponível nas plataformas Android e IOS. O app apresenta notícias sobre a edição 2018 do evento, além de sinopses dos filmes, fichas técnicas e programação completa do festival.

Longas-Metragens

- “Os Príncipes”, de Luiz Rosemberg Filho
- “Henfil”, de Angela Zoé
- “Meu Tio e o Joelho de Porco”, de Rafael Terpins
- “Marcha Cega”, de Gabriel Di Giacomo
- “Christabel”, de Alex Levy-Heller
- “Dias Vazios”, de Robney Bruno Almeida

Curtas-Metragens


“Banco Brecht”, de Tiago Aguiar e Marcio Souza
“Não Falo com Estranhos”, de Klaus Hastenreiter
“Sob o Delírio de Agosto”, de Carlos Kamara e Karla Ferreira
“Lençol de Inverno”, de Bruno Rubim
“Teodora Quer Dançar”, de Samantha Col Debella
“Sweet Heart”, de Amina Jorge
“Abismo”, de Ivan de Angelis
“Balanceia”, de Juraci Júnior e Thiago Oliveira
“Plantae”, de Guilherme Gehr
“Insone”, de Breno Guerreiro e Débora Pinto
“Através de Ti”, de Diego Tafarel
“Peripatético”, de Jessica Queiroz
“Marias”, de Yasmim Dias
“Universo Preto Paralelo”, de Rubens Passaro
“Cine S. José”, de Adalberto Oliveira
“Vidas Cinzas”, de Leonardo Martinelli


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