Festival Internacional de Videodança estreia nesta terça-feira na Fundação Ecarta

Festival Internacional de Videodança estreia nesta terça-feira na Fundação Ecarta

A quarta edição do evento conta com três mostras de artes visuais e videodança, vindas de diversos países e estados brasileiros

Correio do Povo

Série de xilogravuras de "O Pequeno Príncipe", de Arlete Santarosa

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A quarta edição do Festival Internacional de Videodança do RS (FIVRS) estreia nesta terça-feira, 29, na Fundação Ecarta (av. João Pessoa, 943). Promovido pela Universidade Federal de Pelotas e com a Fundação Ecarta, o festival apresenta 49 videodanças, oriundas de 19 países e oito Estados brasileiros. 

Os trabalhos combinam as linguagens das artes do vídeo e da dança em temáticas livres, com duração de até dez minutos. A projeção inaugura na Galeria Ecarta às 19h, com as produções sendo exibidas nas duas salas expositivas no térreo da Fundação. Às 17h, acontece uma conversa com os artistas das obras. 

As mostras ficam em cartaz até 1º de outubro, com entrada franca. A comissão avaliadora do FIVRSl deste ano foi composta por Ana Sedeño Valdellós (Espanha), Constanza Cordovez (Chile), Gustav Courbet (Brasil), Leo Roat (Brasil), Mabel Cristina Filimón (Argentina) e Manoel Timbaí (Brasil).

Conforme a organização, o festival “vem se consolidando rapidamente e ampliando sua abrangência”, tendo recebido 152 inscrições de 24 países e quatro continentes. “São várias vertentes das artes visuais combinadas em três espaços expositivos diversos, integrando arte-educação, expressões da videodança de várias partes do mundo e valorização das raízes negras gaúchas na formação cultural do estado”, pontua o coordenador da Galeria Ecarta, André Venzon.

Uma das exposições presentes é “Afro-gauchismo em cartaz” na Sala Potência, de Thiago Madruga. São apresentadas 14 colagens digitais com representação de personalidades negras gaúchas, vinculadas à cultura tradicionalista e nativista do Estado, como Cesar Passarinho, Alemão Preto, Adriano Alves, Seu Felício, Nilton Vaqueiro, Kako Xavier, Sentinela do Cerro, Negro Dorival, Negro Lelé, Almeidinha, Liliana Cardoso, Gabrielli Pio, entre outros. O trabalho integra o projeto Raízes, em que o artista rio-grandinho se engaja no movimento pela visibilidade da população negra no processo de formação étnica e cultural do estado. “Estas colagens são fendas, portais de acesso a personagens negros em uma história embranquecida. E acredito que ao colocá-los em cartaz, posso utilizar o poder simbólico desse reconhecido dispositivo de comunicação, para potencializar a visibilidade de suas presenças”, pontua o artista visual.

Há, também, a série "O Pequeno Príncipe", da artista e professora Arlete Santarosa, com seis xilogravuras interpretando “O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry”. Na exposição, a artista arrisca um novo olhar sobre as ilustrações de um dos livros mais lidos e relidos mundialmente. O texto de apresentação é do professor e escritor Armindo Trevisan.

 


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