FestPunta premia "Como Nossos Pais" e homenageia Tony Ramos
Cerimônia marcou encerramento da 21ª edição na noite desse sábado
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A cerimônia de premiação do FestPunta 2018 seguiu com o prêmio Mauricio Litman entregue para “Matar a Jesus”, de Laura Mora (Colômbia), escolhido como Melhor Filme, “por seu relato cru poético, longe de estereótipos e próximo dos personagens”. Já o troféu de Melhor Ator ficou com Eneko Sagardoy por sua atuação no filme “Handia”, de Jon Garaño e Aitor Arregui, representando a Espanha, prêmio justificado pelo júri “pela delicadeza e detalhes criados para representar seu personagem”.
No caso do prêmio para Clarisse Abujamra, o júri oficial do Festival, formado por Ana Katz (Argentina), Lorena Muñoz (Argentina), Carlos Gerbase (Brasil), Claudio Pereira (Chile), e Verónica Perrotta (Uruguai), justificou: “pela sensibilidade e inteligência com que constrói um personagem atravessado por um momento crucial en sua vida”. Presente no Festival, a atriz Maria Ribeiro subiu ao palco para receber o troféu da colega, e fez discurso vigoroso e aplaudido a favor da mulher, da conquista de seus espaços e pela união”. O troféu de Melhor Filme pelo Júri Popular foi entregue para a produção “El Último Traje”, de Pablo Solarz, com Miguel Angel Solá, exibido ano passado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Além dos troféus, criados pelo artista plástico uruguaio Otávio Podestá, o júri do FestPunta 2018 decidiu conceder três menções honrosas. Uma delas para o filme “Wiñaypacha”, de Óscar Catacora, do Peru; “pela profundidade e potência de sua proposta visual e sonora”. A outra menção foi para a atriz Eugenia Chaverri de “Violeta al Fim”, da Costa Rica, por uma composição repleta de matizes que destaca a humanidade de seu personagem. E, finalmente, “por uma interpretação contundente, sensível e verdadeira”, concederam Menção Honrosa ao ator Giovanni Rodríguez de “Matar a Jesús”.