"Fez muito pelo mundo, deixem-no descansar", pede irmão de Michael Jackson

"Fez muito pelo mundo, deixem-no descansar", pede irmão de Michael Jackson

Jermaine Jackson afirmou que obra que traz denúncias de pedofilia contra o Rei do Pop não tem verdade

Correio do Povo

Artista pagou 15 milhões de dólares em 1994 em um acordo judicial por acusações de abuso sexual contra menores

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Engrossando as críticas da família a um novo documentário sobre seu irmão e astro da música Michael Jackson, Jermaine disse que não há verdade para as alegações de pedofilia feitas na produção. Em "Leaving Neverland", James Safechuck e Wade Robson afirmam que foram abusados pelo cantor quando crianças. "Não há nenhuma evidência real, pois não havia nada lá. Havia festas de pijama, havia garotas com seus pais assistindo filmes e comendo biscoitos. Nossa família está cansada. Deixem esse homem descansar. Ele fez muito pelo mundo, deixem-no descansar. Eu só vou dizer isso, não há verdade neste filme", afirmou em entrevista à BBC.

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"Michael foi julgado por um júri de seus pares e ele foi absolvido", continuou. "Estamos vivendo em uma época em que as pessoas podem dizer qualquer coisa e isso é verdade. Sob juramento, o sr. Robson disse o que ele disse, eles preferem acreditar em um documentário do que em um júri", disse, se referindo ao homem que que atuou como uma testemunha principal no julgamento de 2005 contra o rei do pop. Apesar de ter sido absolvido, o artista pagou 15 milhões de dólares em 1994 em um acordo judicial por acusações relacionadas à outra criança.

O novo documentário tem quatro horas de duração, e se baseia no depoimento dos acusadores Wade Robson e James Safechuck. Os dois, hoje com 30 anos, acusam Jackson de abuso quando tinha 7 e 10 anos, respectivamente. Antes da apresentação da obra, no Festival de Sundance, a família do cantor havia dito que o filme era uma "tentativa de explorar e tirar proveito de Michael Jackson".

O diretor Dan Reed, que também está por trás de um documentário sobre o terrorismo contra uma revista francesa Charlie Hebdo em 2015, defendeu seu documentário. "Se há uma coisa que aprendi durante o tempo em nossa história é que a violência sexual e as vozes dos sobreviventes devem ser ouvidas", disse em comunicado.

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