Filme sobre a relação entre Carrie Fisher e Debbie Reynolds estreia em janeiro

Filme sobre a relação entre Carrie Fisher e Debbie Reynolds estreia em janeiro

Documentário da HBO dirigido por Fisher Stevens e Alexis Bloom será exibido no dia 7

Correio do Povo

Filme é dirigido por Fisher Stevens e Alexis Bloom

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As mortes de Carrie Fisher e Debbie Reynolds, filha e mãe, na última terça e quarta, respectivamente, deixaram o mundo cinematográfico em choque e em luto. O relacionamento entras as duas, cada qual icônica na sua época em Hollywood, é o foco do documentário "Bright Lights: estrelando Carrie Fisher e Debbie Reynolds", que será exibido pela HBO no dia 7 de janeiro. O filme é uma crônica do vínculo extraordinário que as atrizies forjaram ao longo de seis décadas no reluzente implacável do holofote do showbiz. Os veteranos Fisher Stevens e Alexis Bloom dirigiram o filme, que foi exibido pela priemira vez no Festival de Cannes, em maio.

"É uma história de amor entre mãe e filha", disse a presidente da HBO Documentary Films, Sheila Nevins, à revista Variety. A obra lança mão de entrevistas com as estrelas para retratar a relação intensamente passional que elas mantiveram através de todos os momentos, sejam eles altos ou baixos, tanto na esfera pessoal quanto profissional. "Bright Lights...", filmado há cerca de um ano, também acompanha os passos da família antes de Debbie receber o prestigiado Screen Actors Guild Life Achievement Award, em 2015. Na ocasião, a presença da icônica intérprete de "Dançando na Chuva" era um mistério, o que resultou numa crise de pânico em Carrie, a Princesa Leia de Star Wars.

De acordo com Nevins, o objetivo da fillha era fazer um tributo para a mãe e também imortalizar o legado dela, fazendo com que os mais jovens conhecessem o trabalho como artista - desde sua imagem saudável como a protagonista de "A Flor do Pântano" até as últimas participações na televisão. "Aceitei fazer o filme para mostrar quem minha mãe é, para apresentá-la como a mulher além da persona tão conhecida de todos", disse no lançamento da produção em Cannes. "Quando criança, eu não queria ser atriz, de jeito nenhum". Na oportunidade, também afirmou que o estrelato da mãe era visto como algo assustador, e a dedicação de Debbie ao trabalho fazia com ela se sentisse, muitas vezes, rejeitada.




"Essas mulheres eram mais do que mãe e filha, elas expressavam o extraordinário em toda a sua dificuldade e triunfo. Elas viveram intensamente. Cantaram tudo o que merecia ser cantado (às vezes juntas). Elas se amavam profundamente", comentou Nevins. Ela garantiu que "Bright Lights" vai levar o público tanto ao riso, devido ao característico humor das duas personalidades retratadas, assim como ao choro, com depoimentos chocantes e inéditos ao grande público. "A perda súbita das duas mulheres só magnificam a importância desse material. Se este tivesse sido um roteiro de Hollywood, ninguém iria acreditar", enunciou.

O jornalista Steve Pond, do The Wrap, classificou o filme como "sincero, engraçado e tão revelador a ponto de se tornar desconfortável em alguns pontos". Carrie e Debbie sempre tiveram uma ligação única. A filha estreou no show business em 1973, no espetáculo musical da Broadway "Irene", estrelado pela mãe. Elas moravam no mesmo complexo de mansões em Beverly Hills, onde suas casas eram separadas apenas por uma pequena elevação no jardim. Em um dos teasers, Carrie afirma que visitava a mãe todos os dias; e elas permaneceram juntas até o último momento de suas vidas, mostrando que o elo que as unia era inquebrável.

Assista a uma cena de "Bright Lights: estrelando Carrie Fisher e Debbie Reynolds":

 



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