Filmes gaúchos premiados pela crítica ganham exibição e debate com diretores

Filmes gaúchos premiados pela crítica ganham exibição e debate com diretores

A ACCIRS, em parceria com a Cinemateca Paulo Amorim, exibe “Casa Vazia” e “Centenário da Minha Bisa” nesta terça-feira, com entrada gratuita

Adriana Androvandi

Filme 'Casa Vazia', dirigido por Giovani Borba e com atuação de Hugo Noguera (foto), fala sobre a perda de trabalho no campo

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A ACCIRS (Associação de Críticos do Cinema do Rio Grande do Sul), em parceria com a Cinemateca Paulo Amorim, realiza uma sessão especial com as duas produções gaúchas vencedoras do Prêmio Accirs de melhores filmes de 2023: o longa-metragem “Casa Vazia”, de Giovani Borba, e o curta-metragem “Centenário da Minha Bisa”, de Cristyelen Ambrozio.

A exibição dos filmes será nesta terça-feira (dia 9 de abril), a partir das 19h, na Cinemateca Paulo Amorim (Rua dos Andradas, 736, térreo), com entrada franca. Os diretores estarão presentes para uma bate-papo com o público e para receber os certificados da premiação.

Os dois filmes se destacaram na votação anual da ACCIRS, que também oferece o Prêmio Luís César Cozzatti de destaque gaúcho, já entregue ao professor e pesquisador de cinema Glênio Póvoas, em janeiro passado.

A diretoria da ACCIRS analisa que a safra de produções gaúchas em 2023 foi bastante representativa do cinema realizado no RS e apresentou filmes de vários estilos e temáticas. Tanto “Casa Vazia” quanto “O Centenário da Minha Bisa” são realizações com um tom muito pessoal, resultando em narrativas premiadas. Vale lembrar que “Casa Vazia” ganhou os Kikitos de melhor roteiro, fotografia, desenho de som, trilha musical e ator, para Hugo Noguera, em 2022, quando foi exibido pela primeira vez. Já “Centenário da Minha Bisa” foi o melhor curta gaúcho pelo voto da Accirs no 51º Festival de Cinema de Gramado Gramado, em 2023.

Saiba mais sobre os filmes:

CENTENÁRIO DA MINHA BISA (Brasil, 2023, 8min). Direção de Cristyelen Ambrozio.

Sinopse: O filme apresenta uma narrativa ficcional entre uma bisneta e sua bisavó a partir de álbuns de fotos de família. À medida que memória e realidade se entrelaçam e se tensionam, a bisavó, apesar de já falecida, se mantém presente na materialidade dos registros.

CASA VAZIA (Brasil, 2019, 85min). Direção de Giovani Borba, com Hugo Noguera, Nelson Diniz, Roberto Oliveira.

Sinopse: Raúl é um homem simples, que vive na imensidão do pampa gaúcho. Ele sempre trabalhou como peão em fazendas, mas agora está desempregado e acaba se envolvendo com ladrões de gado que atuam durante a noite. O longa apresenta um tipo de trabalhador que não se qualificou para a modernização do maquinário agrícola e passa a se sentir “perdido” frente a este novo cenário. Ao mesmo tempo, descobre que foi abandonado pela mulher e pelos filhos. Este filme marcou a estreia de Borba como diretor de longas.


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