Fundação Iberê Camargo lança projeto com programação gratuita aos sábados

Fundação Iberê Camargo lança projeto com programação gratuita aos sábados

"Sábados no Iberê" começa neste final de semana com diversas atividades

Correio do Povo

Iniciativa é inspirada nos encontros que o artista promovia em sua própria casa nos finais de semana

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A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000), em Porto Alegre, inaugura neste sábado o projeto "Sábados no Iberê", inspirado nos encontros que o artista promovia em sua própria casa aos finais de semana. Com atividades gratuitas, a programação busca estabelecer diálogo com diferentes manifestações culturais e campos do conhecimento, como música, cinema, literatura, psicanálise e filosofia. A primeira edição da iniciativa contará com a exibição de três curta-metragens, apresentação, performance Autæikon, de Alexandre Moreira, e música ao pôr do sol para encerrar as atividades.

Na data, também ocorre o primeiro encontro do seminário "A Forma das Coisas Por Vir", com aula inaugural de Rodrigo Nunes, que falará sobre o tema "Exoperspectiva e Xenoperspectiva: Ficção Científica como Pensamento". O seminário busca especular sobre o conjunto de fatores que levou a uma falta de perspectiva de futuro, bem como sobre as estratégias políticas e cognitivas possíveis para fazer face ao fim de uma civilização forjada sob os auspícios da ciência, das noções de progresso indefinido e da cisão entre cultura e natureza. A inscrições devem ser realizadas pelo e-mail cultural@iberecamargo.org.br.

Confira a programação completa:

14h30min - 16h - Cine Iberê:
"Too many mommies, daddies and babies":
Um casal homossexual abandona suas tentativas de salvar o mundo através de pesquisas sobre mudanças climáticas na floresta amazônica, volta para Lisboa e decide ter um bebê.

"A idade da pedra": 
A produção é composta por uma profusão de retratos líricos e detalhados de animais, astros, plantas, pessoas e de uma pedreira monumental localizada no meio da paisagem do Planalto Central brasileiro. Inspirada pela construção da modernista cidade de Brasília, a obra investiga os contornos geológicos da região e joga com temporalidades indefinidas.

"Nada é": O tempo no quilombo, nas ruínas, na Festa do Divino, ouvindo as senhoras caixeiras cantarem e tocarem, a ilha do Cajual ali vizinha, onde foram encontrados fósseis de dinossauros e hoje funciona um centro de lançamento de foguetes, um festival de música barroca que aconteceu dentro de uma igreja que só os brancos frequentavam antigamente.

16h – 18h - Seminário A Forma das Coisas Por Vir:
Aula Inaugural com Rodrigo Nunes "Exoperspectiva e Xenoperspectiva: Ficção Científica como Pensamento"

18h -  Performance artística:
Autæikon, de Alexandre Moreira

17h30min – 21h - Música ao Pôr do Sol
Com Dj Kahara e convidados

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