Geda Cia de Dança celebra 40 anos de atividade artística no Teatro Oficina Olga Reverbel

Geda Cia de Dança celebra 40 anos de atividade artística no Teatro Oficina Olga Reverbel

Projeto contará com apresentação dos espetáculos "Andaime (Des) Construção do Amor"; "A Piscina" e "Às vezes eu Kahlo"

Correio do Povo

A companhia tem na sua trajetória, de mais de 30 anos de atuação em Porto Alegre, a realização de espetáculos em espaços alternativos. Na foto, performance "Às Vezes eu Kahlo"

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"Memórias Encorpadas" é o nome do projeto que reúne os três trabalhos mais recentes da Geda Cia de Dança, em comemoração aos 40 anos de atividades do grupo. As apresentações ocorrem neste sábado e domingo,  17 e 18 de junho, às 19h, no Teatro Oficina Olga Reverbel no Multipalco Eva Sopher (Praça Marechal Deodoro, s/n°).  A proposta é uma criação da GEDA Cia. de Dança Contemporânea, fundada em 1983, em Alegrete, no interior do Rio Grande do Sul, pela coreógrafa e diretora Maria Waleska Van Helden. 

Com mais de 30 anos de atuação em Porto Alegre, a companhia já circulou por 10 capitais brasileiras, além de países como Bélgica, Argentina e Cuba. Tem na sua trajetória a realização de espetáculos em espaços alternativos, nos quais explora, aventura-se e enriquece a cena gaúcha continuamente. O Geda desenvolve os projetos “Uma noite pra criar e um dia pra dançar” e “Dança na sua casa”, ambos desenvolvidos em várias capitais do Brasil e no Exterior

"Andaime (Des) Construção do Amor" é uma performance de dança-teatro/ teatro coreográfico conduzida por dois bailarinos que evoluem em ações dramatúrgicas revelando as etapas da construção ao fim de um relacionamento. A montagem, que estreou no Janeiro de Grandes Espetáculos, em Recife, no último verão, é protagonizada por Graziela Silveira e Robson Duarte. 

Em "A Piscina", a companhia faz a adaptação de uma performance site-especific realizada no Espelho D'Água do Parque da Redenção que relembra os tempos em que o local foi uma piscina pública. Ao som de Vivaldi, as intérpretes adentram o mundo de outrora, em um mergulho nos anos 40 e 50, evocando o passado e ressaltando a relação da água com o tempo passado e presente. 

Trajando maiôs customizados e tocas de natação, que remetem à moda náutica da época, as intérpretes Carini Pereira, Consuelo Vallandro, Débora Rodrigues, Graziela Silveira utilizam câmeras de pneus de caminhão como elemento cênico para desenvolverem seus movimentos.  A assistência de dramaturgia da cena é assinada por Simone Roratto. O espetáculo abriu a programação da 10ª Semana da Dança de Canoas, no dia 22 de abril de 2022.

"Às vezes eu Kahlo" intenciona incorporar e traduzir, ao extremo, as cores e dores de Frida Kahlo e toda a sua imobilidade móvel emoldurada pela própria inquietação. Partindo da imobilidade da pintora mexicana, a montagem colhe gestos contemporâneos e os hibridiza com a dança flamenca. A obra tem foco no período em que Frida foi compulsoriamente paralisada em sua cama pelo grave acidente que sofreu, tornando-se uma mulher ágil, criativa, determinada a prosseguir em sua trajetória. A montagem é protagonizada pela bailarina Graziela Silveira e tem figurino e cenário de Antonio Rabadan.


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