Grande voz do carnaval carioca, Quinho do Salgueiro, morre aos 66 anos

Grande voz do carnaval carioca, Quinho do Salgueiro, morre aos 66 anos

O sambista fez história no carnaval carioca com enredos consagrados como ‘Peguei um Ita no Norte’

Estadão Conteúdo

O músico e intérprete carioca Melquisedeque Marins Marques, conhecido com 'Quinho do Salgueiro'

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O músico e intérprete carioca Melquisedeque Marins Marques, conhecido com 'Quinho do Salgueiro', morreu nesta quarta-feira, 3, aos 66 anos. A informação foi publicada pela Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, da qual o artista fazia parte.

'Quinho não apenas cantou para o Salgueiro, ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense', disse o perfil oficial da instituição no X, antigo Twitter.

A causa da morte não foi imediatamente divulgada, no entanto, o intérprete enfrentava um tratamento contra câncer.

O sambista fez história no carnaval carioca com enredos de consagrados como “Festa Profana”, em 1989, junto a Escola de Samba União da Ilha do Governador, e também com “Peguei um Ita no Norte”, em 1993, já com a Salgueiro, e o vitorioso ‘Tambor’, de 2009, também com a Salgueiro.

Grande puxador da avenida, Quinho começou sua carreira no bloco Boi da Freguesia, passou pela União da Ilha, São Clemente, Rosas de Ouro, Grande Rio e se eternizou como voz do Salgueiro.

Quinho sustentava diversos gritos de guerra carnavalescos, dentre eles estavam suas marcas registradas: “Arrepia”, “Salgueiro!, Ai, que lindo”, “Pimba, pimba” e “Vai pegar fogo no gongá”.

Nas redes sociais, fãs do carnavalesco lamentaram a morte e compartilharam diversos momentos do artista na avenida.


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