Green Day protesta contra Trump no American Music Awards

Green Day protesta contra Trump no American Music Awards

Música do grupo foi modificada em crítica ao presidente eleito

AFP

Green Day protesta contra Trump no American Music Awards

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O grupo Green Day expressou um protesto furioso contra o presidente eleito Donald Trump nesse domingo, durante o American Music Awards, em uma cerimônia que teve Ariana Grande como a vencedora na categoria artista do ano. O grupo de punk rock transformou a apresentação da música "Bang Bang" em uma manifestação anti-Trump, em um evento exibido ao vivo na TV americana.

"No Trump! No KKK! No Fascist USA!" ("Não a Trump!, Não a KKK!, Não aos Estados Unidos fascistas!"), gritou o vocalista do Green Day, Billie Joe Armstrong, de maneira repetida, diante dos sorrisos da plateia el Los Angeles, em uma performance muito comentada nas redes sociais. O Green Day já havia criticado Trump durante a campanha eleitoral por seu discurso contra os imigrantes.

Muito antes da eleição, Trump escreveu no Twitter em 2010 que havia assistido na Broadway, com a esposa Melania, o musical "American Idiot", inspirado nas músicas do Green Day, e que considerou "excelente." O American Music Awards define os vencedores com o voto dos fãs, ao contrário de outras premiações musicais.

Ariana Grande venceu o prêmio de artista do ano graças aos suceso de seu álbum mais recente, "Dangerous Woman". A artista de 23 anos se apresentou durante a premiação ao lado da rapper Nicki Minaj, com a canção "Side to Side". O rapper Drake, que havia recebido 13 indicações, levou quatro estatuetas, dominando as categorias de rap. O American Music Awards também foi marcado por um prêmio pelo conjunto da obra ao britânico Sting, que apresentou um medley de seus sucessos com o grupo Police e uma canção de seu álbum mais recente.

A noite foi marcada por várias piadas dos apresentadores da premiação, o comediante Jay Pharoah e a modelo Gigi Hadid, a respeito do presidente eleito dos Estados Unidos.  Em um momento, Pharoah disse que Trump deve ter apreciado a apresentação do cantor Bruno Mars, nascido no Havaí, mas que tem origens porto-riquenhas e filipinas.

"'Eu amo Bruno Mars. Eu não sei qual é a cor dele, então eu não posso deportá-lo'", disse Pharoah, imitando a voz de Donald Trump. A irmã de Prince, Tyka Nelson, fez um agradecimento emocionado ao receber o prêmio de trilha sonora pelo álbum de 1984 "Purple Rain" - que voltou a ser indicado por ter retornado às listas de mais vendidos após a morte do artista em abril.


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