"Heroes" ganha novo título e renasce depois de cinco anos

"Heroes" ganha novo título e renasce depois de cinco anos

Com 13 episódios, nova minissérie estreia nesta sexta no Brasil

AE

Jack Coleman em "Heroes Reborn"

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Foi uma despedida melancólica. A audiência - que havia chegado a 17 milhões de televisores ligados na estreia da segunda temporada, em 2007 - despencou até decepcionantes 4 milhões. A "série do momento" da temporada 2006-2007 caiu pelo precipício, assim como outros seriados promissores. "Heroes" foi engolida pelo próprio sucesso e, diante de tamanha expectativa, sofreu com uma greve de roteiristas. Perdeu terreno.

Volta agora, cinco anos depois, renascida e sob novo título: "Heroes Reborn". A estreia no Brasil ocorre nesta sexta-feira, no canal por assinatura TNT, às 23h, com a exibição de um episódio duplo e sem intervalo comercial. Tim Kring, criador da série original, está por trás do projeto como produtor executivo e legitima a nova aventura televisiva.

Jack Coleman, intérprete de Noah Bennett, uma das figuras centrais do seriado, é um dos integrantes do elenco de "Heroes" a voltar nessa minissérie de 13 episódios. Ele foi o primeiro a aceitar o convite para essa nova experiência, aliás. "(Nós, atores) descobrirmos que a série retornaria como todos vocês, quando anúncios foram espalhados pela cidade dizendo que 'Heroes' voltaria", ele conta, em entrevista por telefone com jornalistas de toda a América Latina. "Nenhum de nós sabia do que a série trataria."

Na cronologia, "Heroes Reborn" se passa cinco anos depois do fim da quarta e última temporada do título original. Os heróis, ou 'heroes', como essas pessoas com poderes especiais são conhecidas ali, já não são uma surpresa para a humanidade. Na verdade, numa trama já gasta e experimentada pelos "X-Men" nos quadrinhos e no cinema, aqueles com superpoderes são temidos, segregados e caçados.

"Recebi uma ligação da produção da série", explica Coleman. "E me disseram: 'Queremos você de volta'. Ouvi a ideia do novo programa e fiquei fascinado com a ideia de voltar à ação e a colocar aquele par de óculos do personagem". Bennett era um personagem dúbio de "Heroes", que caçava aqueles com poderes, ao mesmo tempo que protegia a filha, a cheerleader Claire (Hayden Panettiere).

Desta vez, não espere pelo tema "salve a cheerleader, salve o mundo", que acabou se tornando hit da internet e entre fãs antes da chegada definitiva das redes sociais na vida cotidiana - imagine a quantidade de memes que surgiriam de lá? A série, contudo, já estreou nos Estados Unidos, pela mesma emissora que a original, a NBC, mas não chegou à audiência de outrora. Atingiu 6 milhões de televisores na estreia. E, na semana passada, foi visto por 4 milhões.

É bom lembrar que o entretenimento era outro em 2006, quando "Heroes" estreou. Heróis não estavam por todos os lados e havia fórmulas ainda inexploradas. Nada como 2015, quando os superpoderosos estão em cada esquina. "Fomos a primeira série a fazer isso. Elevamos o nível", analisa Coleman. "Queremos voltar a contar a história dessas pessoas."

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