"Heroes" ganha novo título e renasce depois de cinco anos
Com 13 episódios, nova minissérie estreia nesta sexta no Brasil
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Volta agora, cinco anos depois, renascida e sob novo título: "Heroes Reborn". A estreia no Brasil ocorre nesta sexta-feira, no canal por assinatura TNT, às 23h, com a exibição de um episódio duplo e sem intervalo comercial. Tim Kring, criador da série original, está por trás do projeto como produtor executivo e legitima a nova aventura televisiva.
Jack Coleman, intérprete de Noah Bennett, uma das figuras centrais do seriado, é um dos integrantes do elenco de "Heroes" a voltar nessa minissérie de 13 episódios. Ele foi o primeiro a aceitar o convite para essa nova experiência, aliás. "(Nós, atores) descobrirmos que a série retornaria como todos vocês, quando anúncios foram espalhados pela cidade dizendo que 'Heroes' voltaria", ele conta, em entrevista por telefone com jornalistas de toda a América Latina. "Nenhum de nós sabia do que a série trataria."
Na cronologia, "Heroes Reborn" se passa cinco anos depois do fim da quarta e última temporada do título original. Os heróis, ou 'heroes', como essas pessoas com poderes especiais são conhecidas ali, já não são uma surpresa para a humanidade. Na verdade, numa trama já gasta e experimentada pelos "X-Men" nos quadrinhos e no cinema, aqueles com superpoderes são temidos, segregados e caçados.
"Recebi uma ligação da produção da série", explica Coleman. "E me disseram: 'Queremos você de volta'. Ouvi a ideia do novo programa e fiquei fascinado com a ideia de voltar à ação e a colocar aquele par de óculos do personagem". Bennett era um personagem dúbio de "Heroes", que caçava aqueles com poderes, ao mesmo tempo que protegia a filha, a cheerleader Claire (Hayden Panettiere).
Desta vez, não espere pelo tema "salve a cheerleader, salve o mundo", que acabou se tornando hit da internet e entre fãs antes da chegada definitiva das redes sociais na vida cotidiana - imagine a quantidade de memes que surgiriam de lá? A série, contudo, já estreou nos Estados Unidos, pela mesma emissora que a original, a NBC, mas não chegou à audiência de outrora. Atingiu 6 milhões de televisores na estreia. E, na semana passada, foi visto por 4 milhões.
É bom lembrar que o entretenimento era outro em 2006, quando "Heroes" estreou. Heróis não estavam por todos os lados e havia fórmulas ainda inexploradas. Nada como 2015, quando os superpoderosos estão em cada esquina. "Fomos a primeira série a fazer isso. Elevamos o nível", analisa Coleman. "Queremos voltar a contar a história dessas pessoas."