Iecine abre inscrições para a "Oficina Cinema Negro em Ação"

Iecine abre inscrições para a "Oficina Cinema Negro em Ação"

Os encontros serão pela plataforma Zoom, de 1º a 15 de setembro, das 9h às 12h

Correio do Povo

Cena do trailer oficial de "O Caso do Homem Errado", de Camila de Moraes

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A Secretaria da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), abre inscrições para a segunda turma da oficina Cinema Negro em Ação, do projeto de capacitação profissional Revelando o Rio Grande. Os encontros ocorrerão virtualmente pela plataforma Zoom, de 1º a 15 de setembro (segunda a sexta-feira), das 9h às 12h.

A atividade será ministrada pelo cineasta e jornalista Camila de Moraes. Interessados podem se matricular gratuitamente neste link.

O curso visa identificar os profissionais negros brasileiros que atuaram e atuam no audiovisual, passando por diversas áreas da cadeia cinematográfica que conta com a participação destes profissionais. Também pretende incentivar a formação de mais pessoas negras atuantes nesse setor.

“A oficina de repertório com Camila de Moraes integra o calendário de ações do 3º Festival Cinema Negro em Ação, realizado anualmente pela Sedac no segundo semestre. Com ela buscamos apresentar os realizadores e as obras mais representativas do cinema negro brasileiro”, observa Zeca Brito, diretor do Iecine.

Programa

  • Histórico sobre o cinema negro brasileiro universal Aula 2 - 10/06 - (2h) - "O olhar negro por trás das câmeras"
  • Enegrecendo as telas do cinema
  • Construindo narrativas negras
  • Nos embalos da musicalidade dos vídeo clipes negros
  • Analisando o elevado número de curtas feitos por pessoas negras Aula 7 –
  • Analisando o baixo índice de longas produzidos por pessoas negras
  • O registro de memórias negras por meio do documentário
  • A arte da ficção na cinematografia negra
  • Pessoas negras também produzem séries
  • A transformação proposta por Produtoras e Associações negras Aula
  • Caminhos possíveis para buscar fomentos e parcerias
  • Festivais negros no território brasileiro
  • Plataformas de streaming com conteúdos negros
  • Distribuição, a nossa metodologia negra para circular pelo mundo

Ministrante

Camila de Moraes é jornalista e cineasta. Dirigiu o documentário de longa-metragem "O Caso do Homem Errado" (trailer oficial abaixo), que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A cineasta se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento no Brasil. Aclamado, o longa "O Caso do Homem Errado" esteve na seleta lista de pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil e concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2019. Assina a direção do curta-metragem documental Mãe Solo, realizado durante a pandemia (2021). Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem A Escrita do Seu Corpo, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia (2016).

A cineasta foi idealizadora e Curadora do Festival Cinema Negro em Ação (2020/2021). Fez produção do curta-metragem de ficção Marcelina - com os olhos que a terra há de comer, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário Poesia Azeviche, de Ailton Pinheiro. Camila de Moraes é gaúcha mas reside em Salvador há doze anos.  

Revelando o Rio Grande

O projeto Revelando o Rio Grande é uma realização da Sedac, por intermédio de convênio com o Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura do governo federal.


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