Integrante do Pussy Riot hospitalizada não pode receber visita

Integrante do Pussy Riot hospitalizada não pode receber visita

Nadejda Tolokonikova foi internada devido à greve de fome

AFP

Nadejda Tolokonikova foi condenada a dois anos de prisão

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A administração penitenciária russa proibiu nesta segunda-feira qualquer visita a Nadejda Tolokonikova, integrante do grupo de rock Pussy Riot que foi transferida no domingo da prisão para o hospital após uma greve de fome. Nadejda se declarou em greve de fome, na segunda-feira passada, em protesto contra as ameaças que diz estar recebendo na prisão depois de denunciar suas condições de encarceramento. 

Piotr Verzilov, o marido da cantora, afirmou que foi impedido de visitá-la no hospital. "O coronel Oleg Klishkov, diretor do estabelecimento médico 21, disse oficialmente que negava o direito à visita a Nadia", declarou. "Eles disseram que seu estado de saúde é tão grave que ela não consegue falar", acrescentou. O médico do hospital indicou que Tolokonnikova, de 23 anos, estava sob observação e recebia medicação intravenosa.

Nadejda Tolokonnikova cumpre uma pena de dois anos por ter participado em 2012 de uma oração punk contra o presidente russo Vladimir Putin, cantada na catedral de Moscou. Ela e as outras integrantes do grupo, Maria Alejina e Ekaterina Samutsevich, na oração punk pediam, em plena Catedral de Cristo Salvador de Moscou, que a Virgem "expulsasse Putin do poder". As três foram condenadas a dois anos por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso".

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