Investigadores descartam hipótese de suicídio em morte de Prince
Equipes de emergência encontraram músico morto no interior de um dos elevadores
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A porta-voz do instituto forense que fez a autópsia nesta sexta-feira, Martha Weaver, apontou que "até o momento não há indícios" de que o cantor tenha consumido drogas ou sofrido uma overdose no momento da sua morte. "Vários dados que compilamos serão enviados ao laboratório para realizar mais exames, mas a resposta ainda não é definitiva", precisou o xerife.
Os resultados podem demorar várias semanas para ficarem prontos. "Não é nada incomum", destacou Olson, que não soube confirmar se o artista, que fez vibrar várias gerações com músicas tão pegajosas como "Purple Rain" e "Kiss", estava tomando algum tipo de medicamento.
O site de notícias sobre celebridades TMZ, que deu em primeira-mão a notícia da morte do cantor, garantiu que Prince foi tratado há menos de uma semana de uma overdose de Percocet, um analgésico que contém ópio. Segundo o TMZ, o avião particular de Prince realizou um pouso de emergência há uma semana, para que o artista fosse atendido em um hospital quando regressava de Atlanta (Geórgia) - onde realizou um show - para sua casa em Minneapolis (Minnesota).
Segundo várias fontes, no hospital de Moline Prince teria recebido "uma injeção" para anular os efeitos da overdose. "Esta é uma investigação em curso e não vou falar disso agora", apontou Olson durante um encontro com a imprensa perto de Minneapolis. De acordo com a investigação, Prince foi visto pela última vez na quarta-feira por volta das 20h locais(22h no horário de Brasília) e morreu sozinho no seu estúdio. As equipes de emergência o encontraram morto no interior de um dos elevadores e não puderam fazer nada para reanimá-lo.