"Invocação do Mal 2", de James Wan, faz história no Brasil

"Invocação do Mal 2", de James Wan, faz história no Brasil

Longa se tornou a maior abertura de um filme de terror no país

AE e Correio do Povo

Filme chegou aos cinemas na última quinta-feira

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James Wan virou o Midas do terror em Hollywood depois que o primeiro "Invocação do Mal", que ele dirigiu, e outro filme derivado daquele, "Annabelle", bateram recordes de bilheteria. "Invocação do Mal 2" entrou arrebentando na última quinta-feira e teve mais de 1 milhão de espectadores ao longo do final de semana, se tornando a maior abertura de um filme de terror no Brasil.

Com os números, a sequência superou "Annabelle", que possía o recorde - e mesmo com um dia a mais, já que as estreias eram na sexta e hoje são na quinta, o longa fez o dobro do primeiro dia do original. Segundo um comunicado da Warner Bros., a nova produção de Wan arrecadou mais de R$ 14.9 milhões.

Antes que você diga que faturamento não é, necessariamente, sinônimo de qualidade - muita gente diria que é o oposto -, é bom destacar que James Wan conseguiu. O filme é (muito) bom. E aqui cabe uma tergiversação. Em 2013, quando Wan estava fazendo "Invocação do Mal", Justin Lin veio ao Brasil para participar do lançamento de "Velozes e Furiosos 6".

O filme revelou-se o melhor da série, até então. Lin, cineasta de origem taiwanesa, foi chamado para dirigir o novo "Star Trek - Sem Fronteiras", abriu-se a vaga para "Velozes 7" e Wan foi cooptado para ocupar o posto. Wan, também de origem asiática - da Malásia -, já se exercitara na série "Jogos Mortais", realizando o primeiro longa da franquia.

Seu "Velozes e Furiosos 7", emocionalmente turbinado pela morte prematura do astro Paul Walker, ultrapassou US$ 1 bilhão na bilheteria. E isso, somado ao megassucesso de "Invocação 1" e "Annabelle", fez dele um dos autores que estão fazendo a diferença no cinemão.

James Wan já está multiplicando o sucesso de "Invocação do Mal". Inicialmente, o fenômeno é que um filme barato atingisse números tão estratosféricos. A sequência é mais caprichada, em todos os sentidos, e isso significa que a produção foi mais cara. Retornam os especialistas paranormais Patrick Wilson e Vera Farmiga. Desta vez, resolvem desistir das pesquisas de campo e apenas dar palestras. Mas a própria Igreja consegue que investiguem o caso de uma garota inglesa vítima de possessão demoníaca.

A história desenvolve-se em duas frentes - a dupla de especialistas nos Estados Unidos, a família da garota (mãe e quatro filhos) na Inglaterra. As duas linhas terminam por encontrar-se e o mais impressionante é que a nova invocação do mal parece ter sido só um pretexto para atrair o casal Lorraine e Ed Warren (Wilson e Vera).

A história é real, claro que devidamente ficcionalizada, com todos os ambientes sombrios, e personagens sinistros, e trilhas sugestivas para garantir o susto. Só que Wan não fica no óbvio e subverte expectativas para aumentar o rendimento dramático. O resultado tem fôlego.

Confira o trailer:


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