Jayme Caetano Braun: 100 anos do pajador no Theatro São Pedro

Jayme Caetano Braun: 100 anos do pajador no Theatro São Pedro

Espetáculo músico-poético em tributo ao músico é nesta terça-feira, dia 30 de janeiro, a partir das 20h

Correio do Povo

Jayme Caetano Braun, poeta e pajador ganha homenagem no dia do seu nascimento, 30 de janeiro

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No Ano do Centenário de Jayme Caetano Braun, as homenagens ao grande artista gaúcho começam nesta terça-feira, às 20h, com um espetáculo músico-poético, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n), às 20h. O ingresso é solidário, bastando levar um ou mais quilos de alimento ou materiais de higiene, que serão revertidos para a Casa do Artista Riograndense. A troca dos materiais pelos ingressos está sendo no Theatro São Pedro em horário comercial.

Canções e poemas de Jayme Caetano Braun e parceiros serão lembrados no espetáculo “Jayme Caetano Braun - Um Século de Arte”. Participam do tributo a cantora e compositora Izabel L’Aryan; o cantor, compositor e musicista Renato Fagundes e Grupo, Daniel Torres, Patrício Maicá e Valdomiro Maicá, Athaualpa Maicá e o declamador Pedro Júnior. Além de Matheus Krumnennauer (violão), Antonio Flores (violão), Miguel Tejera (contrabaixo), Paulinho Goulart (acordeon) e João Bauken (bateria).

Jayme Caetano Braun

O poeta e pajador gaúcho nasceu em 30 de janeiro de 1924, na Timbaúva, um distrito de São Luiz Gonzaga, atualmente distrito do município de Bossoroca na Região das Missões.

Em 1943, Braun já publicava os seus poemas no jornal A Notícia, de São Luiz Gonzaga, onde em 1948 tinha o programa radiofônico “Galpão de Estância”. Participou do 1° Congresso de Tradicionalismo do RS, em 1954, sendo apresentado por Rui Ramos como “payador”.

É considerado o patrono da “payada”, uma forma de fazer versos de improviso muito popular na América, que Jayme Caetano Braun introduziu no Sul do Brasil.

Payador

Com o surgimento dos festivais de música nativista no Estado Jayme Caetano Braun passou a fazer parceria com músicos e intérpretes. Muitas das suas poesias são musicadas. Em 1972 venceu a 1ª Ciranda Musical Nativista em Taquara com a canção “Peregrinos”, em parceria com Bruno Neher.

Jayme tem suas canções registradas em dezenas de discos de festivais, sendo os músicos Talo Pereyra e Luiz Marenco seus maiores parceiros. Sua presença nos palcos dos festivais também se deu como apresentador e como jurado desses eventos musicais.

Entre seus poemas mais declamados pelos poetas regionalistas do país inteiro, destacam-se ‘Bochincho’, ‘Tio Anastácio’, ‘Amargo’, ‘Paraíso Perdido’, ‘Payada a Mario Quintana’, ‘Payada para o Irmão Negro’ e ‘Galo de Rinha’.


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