Jeferson Tenório vence o Jabuti de Melhor Romance

Jeferson Tenório vence o Jabuti de Melhor Romance

Consagração da essencial obra "O Avesso da Pele" se deu na noite desta quinta; gaúchos ganharam também no Romance de Entretenimento e em Livro Brasileiro Publicado no Exterior, com Samir Machado de Machado

Jeferson Tenório com o livro vencedor do Jabuti em foto para o Prêmio Jacarandá do Correio do Povo em 2020

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O escritor Jeferson Tenório, carioca radicado em Porto Alegre, ganhou o 63° Prêmio Jabuti de Melhor Romance com a essencial obra "O Avesso da Pele", publicada pela Companhia das Letras. O autor de "Beijo na Parede" e "Estela sem Deus" superou títulos como o dos porto-alegrenses José Falero e Michel Laub, "Os supridores" e "Solução de dois estados", respectivamente, além de "Fé no Inferno", de Santiago Nazarian, e "Nem Sinal de Asas", de Marcela Danté. "O avesso da pele" é uma narrativa filial de Pedro, cujo pai, Henrique, um professor negro, foi assassinado pela polícia. Pedro  reconstitui a vida do pai, a partir de alguns dos seus ensinamentos como o do avesso da pele.  

A cerimônia foi realizada na noite desta quinta com transmissão virtual pelas redes da Câmara Brasileira do Livro Na categoria contos, a vencedora foi Monique Malcher, autora de "Flor de gume" (Jandaíra). O vencedor de Crônica foi Flávio Carneiro, com "Histórias ao redor" (Cousa). André Freitas, Dayvison Manes Marcelo Saravá e Omar Viñole conquistaram o troféu pela graphic novel "META: Depto. de Crimes Metalinguísticos" (Zarabatana).

No prêmio de Melhor Romance de Entretenimento, outros gaúchos envolvidos. "Corpos Secos", foi escrito por Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado, editado pela Alfaguara. Nas categorias Infantil e Juvenil, deu "Sagatrissuinorana", de João Luiz Guimarães e Nelson Cruz (ÔZé Editora) e "Amigas que se encontraram na história", de Angélica Kalil e Amma (Quintal). Na poesia, o prêmio foi póstumo para Maria Lúcia Alvim, que morreu de Covid-19 em fevereiro, pela obra "Batendo pasto", da Relicário.

Em Não Ficção, o prêmio de Melhor Biografia, Documentário e Reportagem foi para "A república das milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro", de Bruno Paes Manso (Todavia). Natalia Pasternak e Carlos Orsi Martinho venceram em Ciências com "Ciência no cotidiano: viva a razão. Abaixo a ignorância!" (Contexto). Mary Del Priore foi a melhor em Ciências Humanas com "Sobreviventes e Guerreiras" (Planeta do Brasil). O prêmio de Ciências Sociais foi para "A razão africana: breve história do pensamento africano contemporâneo", de Muryatan S. Barbosa (Todavia).
Em Tradução, a distinção foi para "Divã ocidento-oriental", de Johann Wolfgang von Goethe, traduzida por Daniel Martineschen e publicada pela Estação Liberdade. "Tupinilândia", do porto-alegrense Samir Machado de Machado foi o vencedor na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. O escritor Ignácio de Loyola Brandão foi eleito a Personalidade Literária do Ano. 


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