João Maldonado celebra 40 anos de carreira com show em Porto Alegre

João Maldonado celebra 40 anos de carreira com show em Porto Alegre

A apresentação acontece no sábado, dia 1º de julho, às 19h, no Teatro Oficina Olga Reberbel

Correio do Povo

Maldonado tocará músicas autorais de seus álbuns e releitura do TNT

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Para celebrar os 40 anos de carreira, o pianista João Maldonado faz única apresentação no Teatro Oficina Olga Reverbel, no Multipalco do Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n), em Porto Alegre, no dia 1º de julho, sábado, às 19h. No repertório, o álbum "Oito", composto por músicas de seus discos anteriores e releituras de “Nunca mais voltar” (TNT), "Little Man" (Art Blakey & The Jazz Messengers) e "Witch Hunt" (Wayne Shorter). Ingressos no site do TSP

O show será um crescente, do piano de cauda solo como protagonista a sexteto, para mostrar a diversidade e a improvisação de cada instrumento, que são característicos do jazz. Integram a banda Miguel Tejera (baixo acústico), Dani Vargas (bateria), Amauri Iablonovski (sax soprano) e Cristiano Ludvig e Ronaldo Pereira (sax tenor).

O bairro Bom Fim em novo clipe 

Durante o show, será lançado o clipe da música “Nunca mais voltar”. Para a versão instrumental, o pianista contou com as participações de Miguel Tejera e Dani Vargas para um “passeio” pelo Bom Fim, bairro onde a música foi composta no início dos anos 1990 por Charles Master e Tchê Gomes. Dirigido por Alex Sernambi, o filme traz a nostalgia de uma época de florescimento do rock gaúcho, do cinema urbano e de experimentações estéticas na televisão e no teatro e dos lugares mais simbólicos e representativos da efervescência cultural da vida noturna na cidade. Lugares que impregnaram a memória do porto-alegrense e que fizeram do Bom Fim o reduto, também, dos hippies anos 1970, dos punks e darks dos anos 1980 e 1990, dos intelectuais e das bandas locais que viravam a madrugada tocando na rua.

João Maldonado, do rock ao jazz

O ditado “O mundo dá voltas” é o que mais representa a história de João Maldonado como pianista. Aos 20 anos, saiu da casa dos pais para tocar em uma banda de jazz de Florianópolis. Dois anos depois, retornou a Porto Alegre para integrar o TNT. Era início dos anos 1990 e os guris do Bom Fim estouraram no Brasil. Assinaram com uma grande gravadora e se mudaram para o Rio de Janeiro.

Mais uma vez, de volta à capital, trocou o rock gaúcho pelo blues. Foi o primeiro pianista a gravar um disco nesse estilo com Solon Fishbone e, um tempo depois, vivendo no Chile, foi considerado o melhor guitarrista de blues daquele país.

Tocou com diversos artistas, como Laura Brown, Shana Hughes, Kenny Neal Larry McCray (guitarrista de Dallas) e Ron Levy (pianista e organista de BB King), e produziu mais de sessenta discos, até decidir que era hora de mostrar o seu trabalho. Voltou para o jazz mais preparado pelas mãos do pianista Fábio Torres, do Trio Corrente – vencedor do Grammy Latino em 2014, como Melhor Álbum de Jazz –, com quem estuda música brasileira e bossa nova.

Maldonado fez, ainda, trilhas para cinema, ópera, teatro, dança e publicidade. Além do single de bossa Sem você não sou ninguém (2020), nos últimos quatro anos lançou três álbuns – "Beauty" (Vencedor do Prêmio Açorianos 2020 como Melhor Álbum Instrumental), "Solitude" (piano solo) e "João Maldonado 8". Atualmente, trabalha em outros dois: mais um só de piano gravado ao vivo e outro de bossa nova, que terá a participação de nomes, como Analu Sampaio, Roberto Menescal e Paulo Braga (baterista de Tom Jobim, Elis Regina e Tim Maia, entre outros).

 


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