Jorge Caldeira é eleito na ABL para a cadeira de Lygia Fagundes Telles

Jorge Caldeira é eleito na ABL para a cadeira de Lygia Fagundes Telles

O escritor e historiador foi eleito na quinta-feira, dia 7; ele recebeu 29 votos e participaram da votação 33 acadêmicos

AE

Segundo nota divulgada pela ABL, Caldeira é reconhecido por seus relatos inovadores sobre o País

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O escritor e historiador Jorge Caldeira, de 67 anos, foi eleito na quinta-feira, dia 7, para a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que antes era ocupada por Lygia Fagundes Telles, que morreu em abril passado. Ele recebeu 29 votos e participaram da votação 33 acadêmicos de forma presencial ou por carta.

Segundo nota divulgada pela ABL, Caldeira é reconhecido por seus relatos inovadores sobre o País. Escritor e cientista social com mestrado em sociologia e doutorado em ciência política pela USP, Caldeira publicou o livro Mauá: Empresário do Império e, ao longo de suas 20 obras, vem recuperando personagens esquecidos para recontar a história brasileira, por vezes contrariando a historiografia oficial e oferecendo uma nova visão sobre a era colonial no País.

A Academia ressalta que o autor do best-seller História da Riqueza no Brasil é conhecido também por apresentar a era colonial de forma inovadora, com uma visão diferente da oficial.

PERSONALIDADES

Em sua carreira, Jorge Caldeira escreveu obras sobre diversas personalidades históricas como Diogo Antônio Feijó, José Bonifácio, Noel Rosa, Ronaldo e Guilherme Pompeo.

É autor também de uma biografia de quatro volumes sobre o jornalista Julio Mesquita, que comandou O Estado de S. Paulo, de 1862 a 1927.

Outros personagens são citados em obras como "Brasil - A História Contada Por Quem Viu", "101 Brasileiros Que Fizeram História" e "História do Brasil com Empreendedores".


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