Jornalista premiada do NYT revela em livro bastidores do mercado clandestino de de armas digitais

Jornalista premiada do NYT revela em livro bastidores do mercado clandestino de de armas digitais

“É assim que me disseram que o mundo acaba”, da repórter Nicole Perlroth, alerta para ameaças
da guerra cibernética em narrativa com ritmo e enredo de thriller

Correio do Povo

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Acaba de ser lançada no Brasil a edição brasileira do livro que revela os bastidores do obscuro mercado internacional de armas digitais, da premiada repórter de segurança cibernética do New York Times, Nicole Perltoth. Em É assim que me disseram que o mundo acaba, a autora alerta para a ameaça que essa indústria representa na vida de todos nós, colocando em risco não apenas a privacidade individual, mas também o funcionamento de estruturas e serviços essenciais conectados à internet — governos, empresas, hospitais, escolas, transporte e energia. O volume está disponível no site da editora.

Em uma narrativa com ritmo e enredo de thriller, a jornalista relata a expansão descontrolada de uma indústria clandestina que negocia zero-days, falhas de software ou hardware que permitem o acesso de invasores. A partir de sete anos de entrevistas com centenas de hackers, ativistas, dissidentes, acadêmicos, cientistas da computação, funcionários de governos, peritos e mercenários, ela detalha episódios como a onda de ataques digitais russos à Ucrânia e aponta a iminência de guerras cibernéticas a nível global.

“Minha esperança é que este trabalho ajude a lançar um pouco de luz sobre uma indústria altamente secreta e em grande parte invisível, a das armas cibernéticas, de modo que nós, uma sociedade às vésperas desse tsunami digital chamado Internet das Coisas, possamos fazer algumas das discussões necessárias agora, antes que seja tarde demais”, afirma. 


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