José Saramago ganha livro e homenagem às vésperas do seu centenário

José Saramago ganha livro e homenagem às vésperas do seu centenário

Haverá um evento literário especial para Saramago em São Paulo e Pilar del Río, viúva do escritor, lança "A Intuição da Ilha - Os Dias de José Saramago em Lanzarote"

AE

Cartaz do documentário "José e Pilar” (José y Pilar/ 2010)

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José Saramago, o único escritor de língua portuguesa a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, tem sido lembrado ao longo de 2022 por causa de seu centenário. Ele nasceu no dia 16 de novembro de 1922 - e morreu 87 anos depois, em 18 de junho de 2010. Nesta quinta-feira, dia 25, haverá uma homenagem especial para Saramago em São Paulo. E na sexta, Pilar del Río lança "A Intuição da Ilha - Os Dias de José Saramago em Lanzarote".

A homenagem desta quinta-feira será no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195) e está sendo organizada pela Companhia das Letras, que publica "Ensaio Sobre a Cegueira" e todos os outros livros de Saramago - e também este de Pilar -, pelo Sesc-SP e pela Fundação José Saramago. O evento, com direção de Felipe Hirsch, começa às 20h e os ingressos, gratuitos, serão distribuídos no dia mesmo, na bilheteria do local, a partir das 14h.

Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago e viúva do escritor, Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc-SP, e Luiz Schwarcz, editor e fundador da Companhia das Letras, falam na abertura do evento. Na homenagem, haverá, ainda, leitura de trechos da obra de Saramago, por Milton Hatoum, Andréa del Fuego e Zezé Motta.

Pilar aproveita sua passagem pelo Brasil para lançar "A Intuição da Ilha - Os Dias de José Saramago em Lanzarote". Ela participa de uma conversa com Rita Palmeira nesta sexta-feira, dia 26, às 19h, na livraria Megafauna (Av. Ipiranga, 200 - Loja 53), e depois autografa seu novo livro.

A ideia de morar na ilha espanhola, nas Canárias, um local mais perto da África do que da Espanha e longe de Portugal, que o aborrecera, foi de Saramago - e no livro, recheado de textos breves, Pilar conta como a decisão foi tomada, a preparação e muitos dos momentos vividos ali. Ela segue narrando esses flashes de 18 anos de vida na ilha vulcânica até os momentos finais de Saramago - a morte, em junho de 2010 - e depois: a transformação da casa em um museu, inaugurado nove meses depois da partida do escritor.

O livro traz ilustrações de Juan José Cuadrado e prefácio de Fernando Gómez Aguilera, além de um caderno de fotos com imagens de Saramago em casa e com os inúmeros amigos escritores que passaram por lá - há, inclusive, textos sobre a passagem de alguns deles por lá.


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