Juiz dos EUA defere parte de ação de Bill Cosby por abuso sexual
Apelos do ator se referiam a um acordo de confidencialidade
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"O tribunal negará a moção de Andrea Constand para desconsiderar o pedido de rompimento de contrato contra ele, exceto sobre a reivindicação vinculada com alegações sobre as quais informou voluntariamente às autoridades", destacou Robreno. Neste sentido, o magistrado aceitou os apelos de Cosby contra a mulher relativos a uma entrevista concedida ao jornal Toronto Sun em 2015 e tuítes de 2014, e contra o jornal The Philadelphia Inquirer por notas publicadas no ano passado.
Cosby, de 79 anos, pode ser condenado a até 10 anos de prisão se for considerado culpado na corte da Pensilvânia de agressão sexual com agravante contra Constand em sua casa na região leste dos Estados Unidos. Após ser denunciado pela mulher em uma instância civil poucos meses depois dos fatos, ocorridos no começo de 2004, o ator e comediante aceitou dar seu testemunho antes de alcançar um acordo financeiro em 2005 com uma cláusula de confidencialidade.
O procurador se apoiou em trechos desta antiga audiência verbal para acusar o ator. Os advogados de Cosby disseram nesta segunda-feira estar "muito satisfeitos com a ordem do tribunal" a favor de seu cliente.