Juremir Machado lança livro em homenagem aos 120 anos do Correio do Povo

Juremir Machado lança livro em homenagem aos 120 anos do Correio do Povo

“A primeira semana de um jornal centenário” tem sessão de autógrafos nesta quinta

Correio do Povo

Obra resgata as seis primeiras edições do Correio do Povo

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O escritor e jornalista Juremir Machado lança, nesta quinta-feira, o livro “A primeira semana de um jornal centenário”, que presta uma homenagem aos 120 anos do Correio do Povo, comemorados também neste 1º de outubro. Na ocasião, o autor realiza uma sessão de autógrafos, que ocorre na Rua dos Andradas, 972, em Porto Alegre, às 18h.

A obra faz uma releitura da primeira semana do Correio do Povo, em outubro de 1895, a partir das seis edições inaugurais, publicadas de terça a domingo, com quatro páginas cada. Com a escolha, Juremir Machado propõe uma análise sobre o jornal na época: os assuntos, o tipo de abordagem, o humor, as reportagens e as polêmicas. 

No entanto, para contar a história e mostrar o crescimento do Correio do Povo ao longo desses 120 anos, ele também traça um perfil de Caldas Júnior, fundador do jornal. “Eu nunca tinha pensado em fazer um livro sobre o Correio do Povo e particularmente em escrever sobre o Caldas Júnior. Eu descobri um personagem deslumbrante. Foi uma coisa muito agradável fazer esta pesquisa e escrever este livro, pois não tem como não se identificar com ele. Foi um cara visionário, sonhador, mas ao mesmo tempo empreendedor, um cara obstinado, querendo fazer o melhor", comenta.

Dentre os pontos abordados por Juremir no livro está a motivação e a força de Caldas Júnior para lançar um jornal diário apenas sete anos depois da abolição da escravatura no Brasil, seis da proclamação da república e um do final da Revolução Federalista. “O jornalismo do Rio Grande do Sul estava de cabeça para baixo no final do século XIX. Não era noticioso. Era político, partidário e defensor de causas: A República, a Abolição. O Caldas Júnior teve a ideia de botar isto em pé. O fundamental no jornalismo é a notícia. Vou fundar um jornal que não terá nenhuma causa específica, envolvimento partidário, que vai vender notícia. Daí o comercial. É uma empresa com o objetivo de vender notícia, daí o noticioso e literário, o termo que se usava na época para o que hoje é entretenimento, divertir e distrair as pessoas", explica.

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