Juremir Machado vence 2º Prêmio Brasília de Literatura

Juremir Machado vence 2º Prêmio Brasília de Literatura

Jornalista foi destaque na categoria Reportagem com “Jango: a Vida e a Morte no Exílio”

Correio do Povo

Juremir ganhou prêmio pelo seu livro Jango a Vida e a Morte no Exílio

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O escritor e jornalista Juremir Machado da Silva, colunista do jornal Correio do Povo, é o vencedor do 2º Prêmio Brasília de Literatura na categoria Reportagem com “Jango: a Vida e a Morte no Exílio” (Editora L&PM). A entrega de troféu e premiação será realizada em cerimônia durante a II Bienal Brasil do Livro e da Literatura, em Brasília, no dia 17 de abril, às 12h.

Na disputa da premiação estavam mais cinco inscritos – “As Duas Guerras de Vlado Herzog - da Perseguição Nazista na Europa à Morte Sob Tortura no Brasil” (Civilização Brasileira), de Audálio Dantas, que conquistou a segunda colocação. Além de “Mata! - o Major Curió e as Guerrilhas no Araguaia (Companhia das Letras), de Leonêncio Nossa; “Holocausto Brasileiro: Vida, Genocídio e 60 mil Mortes no Maior Hospício do Brasil”, de Daniela Arbex; “Sanguessugas do Brasil, de Lucio Vaz, e “Em Terreno Minado”, de Humberto Trezzi. Os três últimos da Geração Editorial.

A notícia foi recebida com surpresa e alegria por Juremir na tarde dessa quarta-feira, pois a inscrição do livro no prêmio foi feita por sua editora e ele não sabia que estava concorrendo. “Ganhar é uma sinalização de que as pessoas gostaram da obra. “Jango” foi escrito como um romance, com a sensibilidade de jornalista e com um grande conteúdo histórico”, reflete.

Para escrever seus livros, com caráter de reportagem, Juremir diz que procura uma novidade ou uma revelação histórica. Apresenta a narrativa em forma de romance, mas com a perspectiva do jornalista, sempre na busca da notícia de capa do jornal. “Jango” é resultado de dezenas de entrevistas com pessoas que conviveram com ex-presidente; da leitura de 10 mil páginas de documentos, processos, investigações, relatórios de CPIs, sentenças da Justiças brasileira, argentina e uruguaia, envolvendo o caso João Goulart e cartas inéditas. A publicação faz um relato da vida, das angústias até a morte de João Goulart no exílio. Todo o imaginário sobre o possível assassinato do presidente, deposto em 1964, está presente nas páginas. Incluindo a repressão violenta, as prisões, as mortes e as torturas, resultado da ditadura dos militares.

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