Katy Perry esbanja simpatia e desfila hits em show em Porto Alegre

Katy Perry esbanja simpatia e desfila hits em show em Porto Alegre

Cantora coloriu anfiteatro da Arena do Grêmio na abertura da turnê nacional

Eric Raupp e Júlia Endress

Cantora coloriu anfiteatro da Arena do Grêmio na abertura da turnê nacional

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Como uma das grandes artistas da atualidade, Katy Perry é sinônimo de superprodução. E foi isso que a cantora norte-americana mostrou em Porto Alegre na noite desta quarta-feira, quando abriu a turnê brasileira de "Witness", seu mais recente álbum, lançado em junho do ano passado. Foi com um trecho da faixa-título do trabalho, 22 minutos depois do horário previsto, que ela subiu ao palco montando na Arena do Grêmio, pela primeira vez recebendo um formato de anfiteatro. Logo depois, dados enormes indicaram "Roulette", outra música do novo disco.

Ao todo, Katy inclui oito canções de "Witness" no setlist, mas são os sucessos dos álbuns anteriores (e ela canta os principais hits de todos, num típico passeio pela carreira) que realmente conquistam o público. Prova disso é a terceira música da noite, "Dark Horse", hit de "Prism" (2013), boa parte cantada e dançada por ela do alto de uma plataforma que se deslocava para baixo e para cima. Após voltar ao presente com "Chained to the Rhythm", a artista troca o look vermelho por um terninho listrado e o show entra num dos seus principais momentos com cinco músicas saídas dos dois álbuns que a projetaram à fama mundial, "One Of The Boys" (2008) e "Teenage Dream (2010).

A primeira é justamente "Teenage Dream", seguida por "Hot N Cold" com direito a um letreiro na roupa de Katy, que tocava sua guitarra rosa, e robôs flamingos gigantes dançando no palco. A música logo emendou nos gritos de T.G.I.F. enquanto a cantora, duas backing vocals e os tais robôs flamingos se deslocavam pela passarela e paravam para fazer uma performance num ponto bem mais próximo ao público para sua “Last Friday Night”.


Já "California Gurls" trouxe o famoso Left Shark e uma espécie de teatro entre ele e a cantora, que terminou com um abraço aplaudido pelos fãs, depois dele derrubá-la. Katy, que já havia falado “obrigado” e pedido “silêncio” em português, disparou um “eu te amo”. E foi assim que chamou uma fã de Teresina para o palco e, num clima bem descontraído, ainda usou o bordão “miga, sua louca”.

Para fechar o set mais voltado ao início da carreira, “I Kissed a Girl” e grandes lábios vermelhos adornando os figurinos das dançarinas tomaram conta do local. Sempre enérgica e carismática, Katy prova que domina seu palco, desfilando por todos os espaços da estrutura e executando cada detalhe das coreografias. Sem contar a interação com fãs, esbanjando simpatia, alegria e sempre parecendo realmente grata pelo carinho do público, que várias vezes gritou o nome dela.

Com mais uma sequência tirada de "Witness", o show chega à metade com "Déjà Vu" e "Tsunami", além de um novo figurino. Logo depois, "E.T." (outra do "Teenage Dream", considerado o principal álbum da artista e segundo com mais músicas dentro do repertório) traz um tom mais sombrio para a apresentação. Fica a cargo de "Bon Appétit", com direito a um saleiro e um pimenteiro “temperando” a cantora, retomar o clima animado.

Na introdução de "Wide Awake", uma longa coreografia realizada por um artista em cima de um globo iluminado. Para interpretar a música, a cantora pega seu violão branco e entrega ao público uma versão acústica que mostra seu amadurecimento vocal - e tudo isso acompanhada pelo tradicional mar de luzes que é presença sempre confirmada em shows. Com as lanternas dos celulares acesas, a plateia também assiste a uma intimista “Thinking of You", na qual a artista insere Porto Alegre na letra, substituindo algumas palavras.

Antes de começar  “Power", a norte-americana declara: “nunca deixe que tirem o seu poder”. Então ela vai até o fim da passarela, onde um pedestal começa a levantá-la. Já no alto, asas abrem e fecham, como se Katy estivesse voando pelo céu com poucas estrelas da Capital. Não eram necessárias, pois a cantora era o grande astro da noite.

Acompanhada por uma batida eletrônica e de sintetizadores, "Part of Me" animou a Arena de novo, enquanto Katy corria e se divertia pelo palco. "Swish Swish" veio logo depois, acompanhada de dançarinas vestidas como jogadoras de basquete. A canção ainda teve direito a uma explosão de papéis picados brancos.

O final não poderia ser o mais apropriado, com Katy emendando dois de seus hits absolutos: "Roar" e “Firework”. Em "Roar", grandes bolas com o olho que simboliza "Witness" foram jogadas para o público. E, para encerrar, na clássica "Firework" a cantora surgiu em uma mão gigante bem na ponta da passarela. Depois de uma nova chuva de papel picado e alguns fogos, é claro, a artista fez um coração com a mão e agradeceu gritando um “te amo”.

A passagem pela capital gaúcha, vale notar, evidenciou o perfil do público da cantora: das 19 mil pessoas estimadas pela organização do evento, boa parte era de crianças e adolescentes, que com camisetas e faixas da artista a viram promover um espetáculo muito visual e dinâmico. Agora, Katy Perry segue com sua "Witness: The Tour" para São Paulo e Rio de Janeiro, terminando o giro brasileiro no final de semana.

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