Lelei Teixeira lança “E fomos ser gauche na vida”

Lelei Teixeira lança “E fomos ser gauche na vida”

Livro da jornalista fala de preconceito, diferença e inclusão

Correio do Povo

Livro é um projeto antigo da autora e sua irmã, Marlene Teixeira, que morreu em abril de 2015.

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A jornalista Lelei Teixeira lança hoje “E Fomos Ser Gauche na Vida” (Pubblicato Editora), às 16h, na Feira Literária de Três Coroas, quando participa do debate “O Futuro Anticapacitista”, junto com Lau Patrón, autora de “71 Leões - uma História sobre Afeto, Dor e Renascimento” (Belas Letras), e com o advogado e ativista Marcos Bliacheris. O livro que trata de nanismo, preconceito, diferença e inclusão já está no mercado livreiro, podendo ser adquirido nas livrarias Bamboletras, Baleia e Isasul, em Porto Alegre e Miragem, em São Francisco de Paula. O evento terá transmissão pelo Facebook @FeiraCulturalLiteraria e Instagram @feiracultelit.tc.

A publicação nasceu da falta e do desejo de falar sobre nanismo, acessibilidade, inclusão e discriminação, projeto antigo da autora e de sua irmã, Marlene Teixeira, que morreu em abril de 2015. “Queríamos refletir sobre essa condição e o preconceito que a diferença provoca a partir de experiências pessoais e profissionais diversificadas como as nossas, unindo, também, as pesquisas e os estudos que a Marlene desenvolvia sobre linguagem, discurso, trabalho, psicanálise e literatura, que muito nos amparavam. Fizemos inúmeras tentativas de começar a partir de anotações, lista de filmes e livros com personagens com nanismo, guardamos reportagens de jornais e revistas, mas o trabalho vertiginoso meu e dela não dava trégua”, conta Lelei, que com a morte da irmão, ficou sozinha com este desejo.

Um ano depois, começou a escrever no blog “Isso Não éCcomum” do Sul21, o que fez até agosto de 2020. Nesses quase quatro anos, reuniu fragmentos da trajetória dela e da irmã e o livro foi tomando forma. A publicação surge  também da vontade de compartilhar com pessoas conhecidas e desconhecidas o que elas viveram intensamente desde o princípio, reafirmando que a luta contra o preconceito é justa e cada vez mais necessária. No final do que chama “de uma tentativa de livro, feito a duas mãos, mas pensado para quatro”, estão alguns textos de alunos e contemporâneos da Marlene na Unisinos, onde dava aulas no Mestrado e no Doutorado. “Muito do que escrevi no livro, pensamos e articulamos juntas. Tínhamos o hábito de interferir naturalmente uma no texto da outra. Até nos artigos acadêmicos da professora eu dava palpites. Marlene me dizia: Coloca o teu olho de jornalista no que estou escrevendo”.


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