Lollapalooza fecha primeiro dia com 66 mil pessoas
Festival continua neste domingo e a expectativa é de um público de 80 mil
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O que mudou:
- Mangos
A produção desenvolveu uma moeda própria, o Mango. Custa R$ 2,50 e facilita um bocado, evitando filas.
- Comprinhas
Você está indo de um palco para outro e, de repente, depara-se com lojinhas de bijuterias, chapéus, alpargatas... é o Lolla Market, que investiu pesado esse ano em opções que estimulem o público a gastar mais e mais.
- Espaços para descanso
É tanta caminhada que até um lounge com redes surgem do nada em meio às inúmeras barraquinhas do evento. O povo gostou, tirou cochilo e tinha fila de espera.
- Comida
A evolução desta quarta edição foi a expansão do chef stage (espaço que funciona como uma praça de alimentação). Por lá você pode comer um burger de carne de ovelha ou estrogonofe pagando cerca de R$ 25. Para beber, chope saindo por R$ 10 o copo com 400 ml. Saindo dessa estrutura, há food trucks espalhados pelo evento, com pouca fila e servindo quitutes honestos por cerca de R$ 20. Duro de aguentar: pipoca fria vendida a R$ 10 pelos ambulantes.
- Shows
A noite de sábado desenhou um line-up pouco apelativo. Enquanto Jack White como headliner mandava ver no palco principal, com um rock sólido e banda destruidora, uma boa parcela dos presentes migrava para outra atração ou passeava. No entanto, independentemente da maturidade do público, o Lolla deste ano considerou bons nomes para estrear nos palcos nacionais. Os britânicos do Alt-J, com dois discos na bagagem, mas já com a competência para assumir o principal palco do festival, mobilizou muitos fãs para um show melancólico no meio da tarde. Annie Clark ou, St. Vincent, subiu ao palco Axe do Lolla – para uma performance hipnotizante - 15 minutos após o programado. Não era atraso, o cronograma do palco onde a norte-americana estava escalada foi alterado em virtude do cancelamento repentino do show da Marina and the Diamonds, que ficou presa em Nova Iorque por conta de um voo cancelado. Dentre os nacionais, a Banda do Mar - peço licença para o trocadilho - levou um mar de gente para o show que ainda, no início da tarde, recém dava os primeiros suspiros. Já os goianos da ótima Boogarins não tiveram tanto público, o que não impediu para entregar um belo show para quem estava presente.
Neste domingo a festa continua. Dentre os principais nomes estão os noventistas do Smashing Pumpkins e a cota pop pesada do ano, Pharrel Williams. Esse, responsável, inclusive, pela expectativa do público do domingo superar o de sábado, em uma estimativa de 80 mil pessoas.