"Lupi, o Musical" retorna aos palcos de Porto Alegre
Espetáculo pode ser visto nesta quinta e sexta no Teatro da Amrigs
publicidade
O espetáculo se propõe a ser um elogio à paixão de Lupi, aquela idealizada, incrustrada na alma de Lupi. Das 21 músicas selecionadas para o repertório, estão canções famosas como "Felicidade”, “Nervos de Aço” e “Se acaso você chegasse” e algumas menos conhecidas como "Zé Ponte" e "Judiaria". A direção é de Artur José Pinto e a a direção musical é de Mathias Pinto.
No elenco, estão o criador do projeto, o cantor Juliano Barreto, que interpreta Lupi aos 59 anos, além de Gabriel Pinto (Lupi jovem), Nadya Mendes, Nani Medeiros, Pâmela Amaro, Cíntia Ferrer, Gabriel Pinto, Lucas Krug, César Pereira e Raul Voges, com acompanhamento dos músicos Mathias Pinto (violões), Guilherme Sanches (percussão), Lucian Korlow (flauta), Samuca do Acordeon (acordeon), André (trombone) e Elias Barboza (bandolim).
O diretor e autor do texto Artur José Pinto ressalta que a montagem é uma celebração de um homem que vai além da dor de cotovelo, em situações como o jovem soldado em Santa Maria; aprendiz de mecânico da Carris; boêmio de segunda a sexta e caseiro nos finais de semana. Para o criador do projeto, Juliano Barreto, as apresentações servirão para mostrar a montagem mais madura. "Estreamos no final de maio, deu para amadurecer, fazer a autocrítica e refazer alguns detalhes do musical", lembra acrescentando que a inserção da música em trabalhos teatrais geralmente deixa a desejar. "No Rio e em São Paulo, o processo musical é mais rigoroso. O texto do Artur é primoroso. Nós somos um grupo misto formado por músicos, atores e bailarinos. Estamos trabalhando para aprofundar dramaticamente todo o elenco para que este espetáculo tenha a duração que os grandes espetáculos gaúchos têm, como o Bailei na Curva e outros", observa Barreto.
O músico destaca que o espetáculo está ficando maior do que se pensava. "Ele é maior do que nós. A plateia tem saído enlouquecida dele. Existem momentos ímpares como "Felicidade" que permeia a montagem somente instrumental. Acho que este espetáculo vai durar muitos e muitos anos", salienta lembrando que o trabalho investigativo e de pesquisa durou mais de uma década. "Juntos, pesquisamos, entrevistamos e recebemos o apoio luxuoso do co-criador Lupinho e do jornalista Marcello Campos, maior pesquisador da antiga Porto Alegre e da vida e obra de Lupicínio Rodrigues!, finaliza. Mais informações sobre ingressos pelo fone (51) 3014-2001.