Maestro suíço rege Ospa em concerto na Capital
Apresentação com entrada franca ocorre na Igreja da Ressurreição
publicidade
O concerto começa com "Hino", do compositor e pianista Hubertus Hofmann (1929 - 2011), que atuou na Ospa por 35 anos. A obra é uma ode à vida, à humanidade, ao cidadão comum, com seus sofrimentos e alegrias. Na sequência, a orquestra executa "The Frescos of Piero", de Bohuslav Martinu. A peça busca captar as sensações e emoções da obra produzida pelo pintor renascentista Piero della Francesca, que decorou a Capela Maior da Igreja de São Francisco. É uma reflexão sobre a experiência artística e a contemplação da arte. A próxima obra a ser executada é "Sinfonia Op. 20", de Ernest Chausson, com características que prenunciam o Impressionismo. Para fechar a audição, "Danças Sacras e Profanas", de Debussy, com o solo de Cristina Carvalho.
O regente Rauss é convidado a participar de festivais internacionais, como os suíços de Lucerna, Lausanne, Tibor Varga de Sion e Archivos Stravinski. Atualmente, é regente convidado de várias orquestras sul-americanas, como a sinfônica do Chile e a do Sodre, no Uruguai. Na Europa, costuma reger a Sinfônica Nacional da Geórgia e as Orquestras de Jovens dos Estados de Schleswig-Holstein, Niedersachsen e da Bavária, na Alemanha. O jornal Le Courrier, de Genebra, definiu: "Nicolas Rauss: regência maravilhosa".
Cristina, nascida em Brasília, é técnica em seu instrumento - Harpa - pela Escola de Música de Brasília. É a primeira harpista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, convidada principal da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, professora de harpa da Escola de Música de Brasília e tecladista do Coral Filadélfia.