Mais de duas mil pessoas se despedem de Charles Aznavour
Velório do cantor contou com a presença do presidente francês Emmanuel Macron e diversos políticos
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Aznavour era "um dos rostos da França", disse o presidente Emmanuel Macron em discurso realizado durante o velório. "Ao longo dos anos, esta presença, esta voz, esta entonação reconhecível entre todas se estabeleceu em nossas vidas, qualquer que fosse nossa condição, qualquer que fosse nossa idade", acrescentou o presidente francês, saudando a memória de um artista que "sabia como fazer viver" a língua francesa.
• Torre Eiffel brilha em homenagem a Charles Aznavour
Vários políticos estiveram presentes na cerimônia, incluindo os ex-presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande, além de personalidades da música francesa, como Eddy Mitchell e Mireille Mathieu. O presidente Emmanuel Macron também convidou para a homenagem o premiê armênio, Nikol Pashinian, e o presidente Armen Sarkissian, em referência às origens do cantor.
Na praça central de Erevan, a capital da Armênia, as autoridades colocaram um telão para transmitir ao vivo a homenagem a um dos mais visíveis representantes da diáspora armênia, o país dos pais de Charles Aznavour, com o qual manteve estreitos vínculos durante toda su vida.
Após esta última homenagem, Aznavour será enterrado no sábado "na mais estrita intimidade" em Montfort-l'Amaury, cerca de 45 quilômetros ao oeste de Paris, onde os pais do cantor e seu filho Patrick, falecido aos 25 anos, estão enterrados.
Charles Aznavour, que vendeu mais de 180 milhões de discos em oito décadas de carreira, faleceu na madrugada de segunda-feira, após uma parada cardiorrespiratório em sua casa, em Alpilles, no sudeste da França. O músico tinha acabado de voltar de uma turnê pelo Japão e se apresentaria em 26 de outubro em Bruxelas.